29 de abril de 2004

Fim de semana chegando, resolvi então vir compensar o lapso de tempo vergonhoso (ahh vai, nem tão vergonhoso assim) que fiquei sem publicar aqui.

Sem muitas idéis, sem fontes de inspiração, sem motivos fortes para manter a idéia inicial do blog - se é que um dia houve alguma -tentando porém, mantê-lo vivo sem respirar com ajuda de aparelhos. Já me proporam reformulá-lo, mas uma das pouquíssimas coisas que sempre tive certeza a respeito dele, é que nunca quis que o visual fosse mais importante que seu conteúdo. Está na hora sim de eu tomar vergonha na cara e mudar radicalmente de humor, deixar de achar que publicar posts pessoais como esse, é um sinal de fraqueza. Longe disso porém, é a minha vontade de querer usar isso aqui como refúgio de algo, nem diário pessoal ou qualquer tipo de recanto de publicações particulares, assim como alguns amigos e amigas os fazem muito bem (vide links ao lado).

Pensando bem, não acho que seja ruim fazer um mundo melhor começando pelo blog. Eu tento, mas não consigo, vou morrer sem conseguir, mesmo que sabendo disso, eu nunca desanime. Reclamo demais. Pareço um velho caduco que fica o dia inteiro numa cadeira olhando a vida passar e só reclamando de tudo a seu redor. Eu deveria pelo menos encontrar uma utilidade nesse lado reclamão que eu tenho.

Voltando a falar de música, minha área predileta, quero começar falando do novo G3. Para quem não sabe, trata-se de um projeto bienal do gênio das 6 cordas Joe Satriani, que se junta numa apresentação ao vivo com outros gênios como, Brian May (Queen), Slash (Guns n´Roses), Eric Clapton, B.B. King, Tony Iommi (Black Sabbath), o falecido John Lee Hooker, entre outros. Ano passado, foi a vez dele registrar uma apresentação ao lado de Steve Vai e Yngwie Malmsteen, este último considerado um dos guitarristas mais rápidos da atualidade, tendo entrado para o Guiness - O Livro dos Recordes, como o sujeito que conseguiu executar a 5ª Sinfonia de Beethoven inteira em nada menos que 45 segundos.

Esse registro ao vivo dos três, conta com 4 composições de cada um em média e termina com uma jam dos 3 juntos onde tocam "apenas" 3 músicas, sendo a menor delas com 7 minutos de duração. O destaque fica para Voodoo Child de Jimmi Hendrix. G3 Live - Joe Satriani, Steve Vai and Yngwie Malmsteen - Rockin' In The Free World é um show (lançado em CD e DVD)recomendado não apenas para quem toca guitarra (tendo em vista que eu não toco), mas para quem aprecia ver excelentes músicos fazendo o que sabem fazer de melhor.

Por favor, alguem conhece The Darkness melhor do que eu ? Eu ouvi apenas um álbum deles, o Permission To Land e não achei nada demais. É bonzinho - sendo que é como "bonzinho" que eu classifico a maioria dos artistas lançados nos últimos 10 ou 15 anos - nao incomoda, tem um vocalista com voz aguda até dizer "chega!", que apesar dos exageros não compromete muito. Agora, escolher esse sujeito para o cargo de novo vocalista-temporário do Queen é uma tremenda piada de mau-gosto. Pelo que soube, isso é fato consumado já. Haverá até uma turnê com ele nos vocais por parte da Europa, o que me deixa uma dúvida tremenda. Serei eu que sou louco ou metade do mundo está se conformando com qualquer coisa, para poder rotulá-la de "boa música"? Até o Brian May quer o sujeito cantando na banda, será que pirei de vez? O cara nunca terá voz para cantar "Spread Your Wings" ou "Under Preassure". O resultado disso, em muito, atiça a minha curiosidade.

Antes que comecem a reclamar que estou de volta aos posts gigantes, é melhor eu ir parando por aqui, pois o bichinho já ficou meio extenso.

Abraços a todos e fiquem com Deus.

25 de abril de 2004

É muito trágico o motivo que me fez postar dessa vez. Acabei de ver uma reportagem que mostrava um faxineiro de aeroporto, que conheceu o presidente Lula em forma de homenagem por sua honestidade. O sujeito havia encontrado uma bolsa com 10 mil dólares e... devolveu-a ao dono, um turista suíço.
Mesmo ganhando apenas um salário-mínimo e meio, ele não ganhou recompensa, apenas pediu para conhecer o presidente. Durante a conversa dos dois, presidente e faxineiro, este último ficou por cima no momento que o presidente fez o seguinte comentário : "eu não acho que seja desonesto o sujeito que não devolvesse o dinheiro... é aquele negócio, o cara vê o dinheiro e diz ´vou ficar com ele pra mim'".

Depois, tem gente que acha um absurdo eu não suportar, nem entender e nao querer ler sobre política. É fácil de se entender isso. Você vai lá, vota num cara que tem idéias firmes há 20 anos, consegue elegê-lo, para depois disso o sujeito ser infectado por toda essa corja maldita de politicagem imunda que acontece nesse país. Ele vem com a promessa de colocar fim à corrupção, para menos de 2 anos depois, ele ter uma postura inferior à honestidade de um faxineiro de aeroporto que ganha cerca de QUARENTA VEZES menos do que ele (Lula).

A vontade que dá nessas horas é escrever sobre a imbecilidade que rola no BBB 4, com Solanges e Mamas se matando de xingar uma a outra. Ou de falar de futebol, algo que eu abomino. Mas acho que no fim das contas, voltarei a falar de Rock´n Roll, que é um assunto digno desse blog, desse autor; e creio eu, de meus leitores, por mais que eles não comentem em suas visitas; ou por mais que eles não queiram ler os posts por achá-los muito cheios de letras. Há quem prefira as fotos, imagens ou figurinhas. Enfim, chamem como quiser. O que importa é que continuarei escrever, sempre e muito, em todos os posts aos quais eu me der o trabalho de publicar. Se alguém chegar aqui, não gostar, caia fora e não deixe comentários, caso não seja alguém capacitado para fazê-lo, ok?

E antes que alguem diga que estou malcriado, dá licença, mas eu tenho esse blog há mais de ano e nunca falei isso, que era necessário de ser dito há muito tempo.

Um abraço a todos e fiquem com Ele.
Pensamentozinho útil, compacto e apropriado para a fase atual desse blog e de seu autor:
Nas horas difíceis da vida, você deve levantar a cabeça, estufar o peito, olhar adiante e dizer de boca cheia: Agora fudeu !!

21 de abril de 2004

Nosso correspondente exclusivo Rodrigo "Buiú" de Paula, diretamente de uma fazenda invadida pelo MST, nos traz essa entrevista com um integrante do movimento.

-Qual o seu nome?

-Severino

-Qual a sua profissão?

-Sou Sem-terra

-Mas Sem-terra é profissão?


-Há bem mais de um ano

-É rentoso?

-Não tenho o que reclamar, não se paga imposto, não há relógio de ponto, nem patrão para chatear .

-E o que você faz no seu trabalho?


-Armo esta tenda de plástico onde finjo que vivo nas terras dos outros. Dou entrevistas e sento no banquinho, com cara de agricultor frustrado o dia todo.

-E a comida?

-Ganho seguro comida

-E a roupa?


-Ganho seguro roupa.

-E remédios?


-Ganho seguro médico.

-Tens família?

-Claro.

-E como a sustenta?

-Seguro gravidez, Seguro filho, Seguro pobreza, Seguro escola, Seguro tudo na moleza, Seguro morreu de velho.

-Mas o que pretende?

-Meus direitos trabalhistas.

-Como assim?


-FGTS, INSS, Décimo terceiro.Seguro desemprego, férias remuneradas e carteira assinada.

-E depois?


-Ora, aposentadoria por invalidez. Sabe, sentar neste banquinho, de pernas cruzadas, com cara de infelicidade, desgasta a espinhela. Tem gente aqui que após cinco anos, de tanto ficar sentado, virou um bagaço.

-É uma profissão sacrificante?


-Sem dúvida alguma. Temos alto índices de hemorróidas. Sabe o que é ficar sentado, sentado...

-Algum recado?

-Ah sim, às autoridades e às comissões de direitos humanos. Queremos computador e um colchão de espuma na cama.

-Como?

-Queremos aparelho de som, DVD, forno microondas, ar condicionado, televisão...

-Deseja aproveitar o espaço para mandar alguma mensagem?

-Aos contribuintes, ou seja, aos otários: Continuem trabalhando e nos sustentando com seus polpudos salários.

17 de abril de 2004

Vontade de chutar o balde. É, vou chutar...
Cuidado!!! O balde tá vindo. Putz. Veio.
Acertou alguém?

É. Que saudade dos meus posts "gigantes", com muitas letras, palavras e poucas interjeições como as que acabei de usar. Mas ninguém gostava mesmo. Se alguém gostava, pelo menos esquecia de dizer.

...Talvez eu volte. Um dia eu volto, quem sabe, mas eu preciso... eu preciso esquecê-la. A minha grande, a minha pequena, a minha imensa obsessão. A minha grande obsessão...

Abraços a todos e fiquem com Deus.

16 de abril de 2004

Na Índia, a vaca é sagrada.
Na Inglaterra, é louca.
No Rio de Janeiro, é Rosinha.

13 de abril de 2004

Milagre que hoje não quis escrever muito. Depois de alguns toks que recebi sobre os exagerados últimos posts, resolvi minimizar a coisa, mas nem por isso simplificar o jeito de escrever, por mais cansativo que seja. Talvez isso seja a qualidade que me falta para me considerar um escritor razoável.

Somente duas coisas que me deram vontade de escrever. A primeira é bem curiosa. Um sujeito que inventou um novo modo de se amarrar os cadarços do tênis. Acreditem, ele fez um site onde ensina sua "revolucionária" técnica, prometendo nos poupar em até 10 segundos a menos de trabalho por dia.

Logo após essa minha bombástica descoberta, me deparei com o segundo motivo para postar. Uma senhora chata, mas muito chata mesmo que é colunista do jornal O Globo há mais de 13 anos: Cora Ronái. Trata-se de uma bem esclarecida, competente e nerd-da-terceira-idade (assim como a minha mãe) que só sabe falar de quantos mega-pixels tem a câmera digital dela e dos amigos dela. É raro ela falar de um assunto interessante. Para os amantes dos fotologs, ela é conhecida, possui dois endereços muito competentemente administrados. Como por exemplo, os de fotos dos gatos dela e de outras pessoas que mandam fotos de seus bichanos; e para quem não gosta de gatos, um álbum de fotos cotidianas feitas por um palm. São URL´s administradas com competência, mas que ela é chata, isso é.

Espero que um dia, ela digite seu próprio nome no Google, veja esse blog como uma das ocorrências, conheça a opinião de um leitor quase-forçado dela e tente mudar um pouquinho (ou não). Talvez seja a chatice mesmo que faça eu ler suas colunas. É, só pode ser.

Um abraços a todos e fiquem com Deus

9 de abril de 2004

- Papai, o que é Páscoa?
- Ora, Páscoa é ... bem ... é uma festa religiosa!
- Igual Natal?
- É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição.
- Ressurreição?
- É, ressurreição. Marta, vem cá!
- Sim?
- Explica pra esse garoto o que é ressurreição pra eu poder ler o meu jornal.
- Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que
aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado.
Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu?
- Mais ou menos... Mamãe, Jesus era um coelho?
- Que é isso menino? Não me fale uma bobagem dessas! Coelho! Jesus Cristo é o Papai do Céu! Nem parece que esse menino foi batizado! Jorge, esse menino não pode crescer desse jeito, sem ir numa missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensou se ele solta uma besteira dessas na escola? Deus me perdoe! Amanhã mesmo vou matricular esse moleque no catecismo!
- Mamãe, mas o Papai do Céu não é Deus?
- É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Você vai estudar isso no catecismo.
É a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
- O Espírito Santo também é Deus?
- É sim.
- E Minas Gerais?
- Sacrilégio!!!
- É por isso que a Ilha da Trindade fica perto do Espírito Santo?
- Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus. É um negócio meio complicado, nem a mamãe entende direito. Mas se você perguntar no catecismo a professora explica tudinho!
- Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
- Eu sei lá! É uma tradição. É igual a Papai Noel, só que ao invés de presente ele traz ovinhos.
- Coelho bota ovo?
- Chega! Deixa eu ir fazer o almoço que eu ganho mais!
- Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
- Era, era melhor, ou então urubu.
- Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, né? Que dia que ele morreu?
- Na verdade, nasceu em setembro, acho. E morreu, isso eu sei, na sexta-feira santa.
- Que dia e que mês?
- ??????? Sabe que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na sexta- feira santa e ressuscitou três dias depois, no sábado de aleluia.
- Um dia depois.
- Não, três dias.
- Então morreu na quarta-feira.
- Não, morreu na sexta-feira santa ... ou terá sido na quarta-feira de cinzas?
Ah, garoto, vê se não me confunde! Morreu na sexta mesmo e ressuscitou no sábado, três dias depois! Como? Pergunte à sua professora de catecismo!
- Papai, por que amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua?
- É que hoje é sábado de aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação do Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
- O Judas traiu Jesus no sábado?
- Claro que não! Se ele morreu na sexta!!!
- Então por que eles não malham o Judas no dia certo?
- É, boa pergunta. Filho, atende o telefone pro papai. Se for um tal de Rogério, diz que eu saí.
- Alô, quem fala?
- Rogério Coelho Pascoal. Seu pai está?
- Não, foi comprar ovo de Páscoa. Ligue mais tarde, tchau. Papai, qual era o sobrenome de Jesus?
- Cristo. Jesus Cristo.
- Só?
- Que eu saiba sim, por quê?
- Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele era Jesus Cristo Coelho. Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
- Coitada!
- Coitada de quem?
- Da sua professora de catecismo...

2 de abril de 2004

Sei que, mais uma vez, será eu contra o mundo nesse post, mas já me acostumei com isso. Tudo partindo de uma reportagem que acabei de ler. Por esse e outros motivos mais pessoais, escolhi falar de atitude. A mesma atitude que Kurt Cobain aparentava ter e minha avalanche de críticas será toda em cima disso.

Não quero discutir o quanto o Nirvana revolucionou a história da música mundial, talvez atrás apenas dos Beatles. Quero sim, falar de algo pior e mais venenoso à música: a atitude. Apenas levantarei uma questão (adoro levantar questões assim, que gerem intermináveis discussões), sobre a importância de uma atitude na música. O que seria necessáriamente essa atitude ? Bem, a reportagem que eu li, é essa abaixo.

'Cobain se recusou a subir ao palco com Guns', diz Ulrich (02/04/04)

Em matéria sobre os dez anos da morte de Kurt Cobain, o NME publicou um texto de autoria do baterista Lars Ulrich, do METALLICA: eis a tradução (adaptada):

"Em 1991, havia um certo sentimento de repulsa na América em relação às bandas de 'Hair Metal' de Los Angeles. E Kurt Cobain transparecia sinceridade, com ele nos sentíamos 'conectados' a uma pessoa real, não a uma imagem pré-fabricada. Poucas pessoas têm esta habilidade.

Nunca o encontrei pessoalmente, mas nosso guitarrista, Kirk Hammett, mantinha contato com ele. Em 1992 estávamos fazendo uma turnê com o GUNS N'ROSES e queríamos que o NIRVANA se juntasse a nós. Kirk perguntou diretamente a Cobain, que lhe disse que tocaria com o METALLICA em qualquer parte do mundo, em qualquer lugar, mas que jamais subiria no mesmo palco que o GUNS N'ROSES, que para ele representava a antítese de tudo em que acreditava.

Como disse, nunca me encontrei com Kurt, e ele, juntamente com Bon Scott (AC/DC) são as únicas personalidades do Rock'N'Roll que eu gostaria de ter conhecido pessoalmente. Uma pena que não possamos ouvir o que seria o quarto trabalho do NIRVANA. Seria muito interessante saber até onde eles chegariam".

Será que vale a pena, um sujeito formar uma banda, correr atrás disso, como eu estou fazendo atualmente; compor algumas músicas, tocar em lugares pequenos e comercialmente sem nenhuma importância em larga escala no cenário fonográfico, crescer através da competência de um empresário, para se recusar a ganhar dinheiro, renegar aquilo que um dia almejou, correu atrás e suou para
conseguir? Estranho, não chamo isso de atitude. Chamo de burrice e falta de credibilidade para se ter uma idolatria.

As letras down pesaram nisso. Pesaram para transformar Kurt em um mártir, mesmo ele tendo sido incompetente para lidar com sua própria vida (nota: ele se sucicidou), ele continua sendo um ídolo, não um ídolo músical apenas, isso eu aceitaria numa boa, mas sim um ídolo por suas letras e idéias maníaco-depressivas. Que espécie de ídolo é esse que não é um exemplo digno para nos espelharmos ? Esse lance de letras de música, são levados muito em conta aqui no Brasil, vide o sucesso de Legião Urbana. Me faz achar que a música em si, morreu, acabou e não tem mais o que nos oferecer. Os exemplos derradeiros de música, seguindo esse conceito, viriam apenas de compositores mortos como Bach, Mozart, Bethoven ou Chopin. Acontece que depois disso, já tivemos os maravilhos Pink Floyd, Beatles, Led Zeppelin, Jimmy Hendrix (que apesar de pouco cantar, soltava verdadeiras frases com sua guitarra, se expressando melhor do que muitas letras de música que vemos por aí), Black Sabbath, entre muitos outros.

Depois disso tudo ainda se fala da atitude, algo em que Metallica e Guns n´Roses são exemplos humorísticos. Até Avril Lavigne é menos indigna, por mais que ela demonstre uma pseudo-atitude descarada, ela produz a musiquinha dela de uma maneira honesta, vende um pop com guitarras, algo raro hoje em dia, já que vivemos num período pós-boy bands e faz shows, vende, fazendo o que precisa ser feito por um artista que alcança o patamar que ela alcançou. Não se deve renegar as origens, jamais. Mudar de atitude é um perfeito exemplo de falta de atitude.

Podem me apedrejar, porém, a conclusão que eu cheguei é que Avril Lavigne tem tanta ou mais atitude do que Kurt Cobain teve.

Finalmente voltei a falar de música. Ufa !!!
Abraços a todos e fiquem com Deus.

1 de abril de 2004

Luto?!?! Talvez haja luto por isso. Talvez não...