31 de agosto de 2009

Vegetariano é o cacete!!

Poucas coisas podem ser mais hipócritas no mundo de hoje do que ser vegetariano. Os vegetarianos (ou ditos vegetarianos) se acham munidos de argumentos naturalistas, humanitários, generosos e de bom coração. Como por exemplo o velho coroca patético que se tornou o Paul McCartney nos últimos anos, que afirma ''se as paredes dos matadouros fossem de vidro, todos seriam vegetarianos''. Ele próprio não dispensa a limusine dele para se locomover. Vá ver se ele pega uma bicicleta para sair de casa. Ele, não somente anda de jatinho, consume luz elétrica horrores em casa e em seus shows, como faz uma meia dúzia bitolada de fãs pensarem que são melhores do que os não-vegetarianos. Como se a natureza consistisse somente em bois, vacas, frango e peixes. Onde entra nessa história a atmosfera do nosso planeta e a água?
Os argumentos usados por eles são muitos. As crueldades cometidas por nós não-vegetarianos, são muitas na lista dessa gente.
Mas calma aí. Não tem um sujeito que abate o bicho pro consumidor? O salário desse sujeito é pago com o preço embutido no quilo da carne vendida. Cada um deve ter o salário correspondente ao trabalho desagradável que exerce. A nós, meros mortais - que não atingimos ainda o patamar de intelecto superior deles - nos resta pagar um bom preço por um bife aparado e bem preparado no nosso prato.
O consumo de carne bovina é algo padrão e civilizado pelo ser humano. Nos leva a pensar em toda a evolução até o homo sapiens, ao qual não teríamos alcançado sem uso de proteínas, presente principalmente na carne vermelha. A civilização desse consumo consiste na criação de gado, espécie essa que está longe de estar em extinção e isenta a raça humana de barbárie contra a natureza. Alimentação nos EXIGE supremacia natural. A própria cadeia alimentar da natureza impõe isso. O predador e a presa. Fazemos disso algo muito mais civilizado, racional, controlado e justificável do que a própria natureza impõe aos animais carnívoros que dependem da presa pra sobreviverem.
Blog é para isso. Colocar pensamentos. Isso estava entalado na garganta já não é de hoje. Eu precisava dissertar a respeito.
Na próxima vez que um vegetariano se impor dessa maneira na minha frente, eu terei bons motivos para devorar um hamburguer de picanha na frente dele, só de pirraça.

29 de agosto de 2009

Enquete

Depois do Belchior, que outro(a) cantor(a) você gostaria que também desaparecesse?

25 de agosto de 2009

Partido Pirata

Um partidário pirata não é necessariamente a favor da pirataria. Ele não é um divulgador gratuito do trabalho (ilegal e criminoso) de um camelõ de CD´s/DVD´s. Tampouco é um sujeito favorável à anarquia de leis do direito autoral; mas sim pela modernização da mesma.

O Partido Pirata do Brasil não é uma piada e muito menos brincadeira de adolescentes downloadeadores. É um movimento que tomou proporções internacionais, nascido na Suécia, onde o primeiro Partido Pirata do mundo surgiu.

Seu dogma básico é contra a violação do direito de privacidade e a favor das práticas do compartilhamento. Não somente na Suécia, mas em todos os outros mais de 30 países do mundo que aderiram à causa e formaram seus próprios partidos.

A ''brincadeira'' gerou até a possibilidade de uma integrante do partido, Amelia Andersdotter, de apenas 21 anos, concorrer a uma cadeira no parlamento europeu.

Como o assunto download/pirataria/legalização já está bem batido nesse blog, eu irei publicar abaixo uma entrevista de Amelia Andersdotter, ao invés de expor a minha opinião pessoal, pois todos os (poucos) leitores desse blog, já sabem o que penso.

Por que você se filiou ao Partido Pirata?
AMELIA ANDERSDOTTER: Foi quando, em 2006, um amigo me ligou dizendo que havia um partido pregando o uso de softwares livres nos órgãos do setor público. Depois de pesquisar um pouco, vi que o PP não tinha um assunto sequer com o qual eu não concordava. Aí eu me filiei.

Por que é tão importante alterar as leis de direitos autorais na web?
AMELIA: A internet mostrou o quão graves são as falhas nessas leis. Os direitos autorais são usados para privar as pessoas de cultura e criatividade. Precisamos de um sistema no qual a sociedade possa enriquecer com expressão cultural e com a mentalidade do compartilhamento. Chega de patentes, pregamos a liberação irrestrita da troca de conteúdo para fins não comerciais.

Não apenas a indústria é contra essa flexibilização. Alguns artistas também...
AMELIA: Depende de que artistas você está falando. Muitos amigos meus são artistas em tempo livre. Fazem trabalhos derivativos e originais e espalham pela internet, sem pensar duas vezes. Acho que, obviamente, para alguém que faz arte há 20 ou 30 anos vai ser uma luta quando tudo mudar rapidamente. Mas as mudanças são sempre difíceis, e é algo com o qual todo mundo vai ter que lidar.

Você está confiante que vai realmente conseguir uma vaga no Parlamento Europeu?
AMELIA: A Irlanda vai votar sobre o Tratado de Lisboa em 2 de outubro. As pesquisas dizem que as pessoas vão votar a favor, mas eu não tenho muita certeza. O resultado pode ser qualquer um.

Você não se acha muito nova para já ocupar uma cadeira no Parlamento?
AMELIA: O Parlamento Europeu se tornou um cemitério de elefantes para políticos. A média de idade está bem acima dos 50 anos. Essas pessoas não sabem como lidar com assuntos relacionados à internet. Precisamos de sangue novo na Casa. Gostaria que todos os países membros enviassem pelo menos um jovem candidato. Acho muito bem-vinda a participação da minha geração ativamente na política.

Você sempre pensou em se envolver com política?
AMELIA: Jamais. Eu queria ser acadêmica ou pesquisadora.