18 de setembro de 2010

Mulheres Complexas

-Ah querido, eu sei que eu não sou grande coisa.
-Querida, você é uma coisa enorme pra mim.
-Enorme? Nãããoooo... [chorando]. Eu sou enorme.

9 de setembro de 2010

O Êxodo de Dilma

Diz-se que em meio a uma época de ditadura, os opositores ao regime militar se multiplicavam, contam alguns poucos remanescentes daqueles tempos. É mais ou menos nessa época que começa a história que vou contar.
Houve uma criança jogada no rio que encontraram e chamaram de Dilma. Essa criança foi adotada pelo presidente da república como a herdeira do trono. Mas ninguém nunca havia ouvido falar dela antes dela atingir a maioridade e poder assumir o poder.
Quando chegou a hora, ela conduziu o povo sofrido para a chamada Bolsa Prometida, mas o caminho era improvável. Alguns se impressionaram com os feitos de Dilma no caminho. Dizem que ela abriu o Mar Vermelho, mas nunca tivemos provas disso. Há sim um lugar no Mar Vermelho onde você pode passar em períodos de maré baixa, sem necessidade de embarcações. Pode-se ir a pé até a outra margem. Alguns preferem acreditar que Dilma abriu esse imenso oceano para conduzir seu sofrido povo até lá. Um sujeito lá no fim da fila indiana, que mal enxergava o mar, disse para os demais ''Ela levantou o cajado e abriu o mar, é o poder de Deus''. E outros que estavam mais atrás dele repetiram a façanha de Dilma como um fato.
Ao chegarem no Monte Sinai o povo transformou tudo aquilo numa festa. Tinham a liberdade. Carnaval. Mulatas. Caipirinha em demasia. Logo se alcoolizaram, mas Dilma estava ausente, ela pegou um vôo para o topo do monte no aerolula, um veículo muito útil para quem queria ligar o foda-se. Ao retornar, viu aquela esbórnia instalada aos pés do Monte Sinai. Então se vira ao povo e diz ''Deus me avisou que vocês se voltariam contra Ele e contra mim mesma, mas eu não abandonarei vocês''. Eis que o povo acha um tremendo de um caô e quase parte para cima de Dilma, pois eles precisavam de algo, não apenas de palavras. Então uma voz no meio do povo grita ''Oh Dilma, não temos o Bolsa Maná há meses, o que faremos?''. Então Dilma inaugura as duas placas com os programas do governo: PAC, Bolsa Maná, Bolsa Sacerdote, Aumento do PIB, FUNDEP, e outras siglas que o povo nem sabia do que se tratava.
O povo ainda não se deu por satisfeito.
"Queremos mais maná". Dilma aumentou o Bolsa Maná e ofecereu-o para mais famílias.
"Queremos descanso mais vezes". Então Dilma pensou em criar o Sábado. Não foi o suficiente. Criou o Domingo. O povo achou pouco. Aí criou-se uma lista quase infindável de dias chamados de feriados. O povo adorou. Passou até a esquecer do maná e só queriam mais caipirinha e carnaval. Mulatas celebravam a vitória do povo como nunca antes na história desse país foi comemorado.
Durante os 4 anos seguintes, Dilma passou a receber conselhos sábios do antigo presidente e assim a história se manteve intacta como uma das lorotas mais bem contadas de todos os tempos.