tag:blogger.com,1999:blog-29165236274686872112024-02-19T00:01:29.236-03:00Pedro FeitalPedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.comBlogger249125tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-38681640184676973542023-02-26T10:49:00.004-03:002023-02-26T10:49:54.607-03:00Obrigado, Mãe!<p> Mãe, você sempre se preocupou em me preparar pra vida. Na minha infância, você parou de trabalhar como advogada para ser uma mãe mais presente. Seus ensinamentos eram passados com muita facilidade, sem imposição de ideias, mas sim dando escolhas. Você me contava que o vovô fez o mesmo contigo. Um misto de confiança e aprendizado.</p><p>Você não está aqui - os espíritas discordam de mim nisso - para ver tudo que consegui depois que você se foi. Aprendi a cozinhar, comecei a cuidar da casa com frequência de várias vezes por semana, tive que exercer a educação financeira que usamos nos últimos anos que você esteve aqui. Fomos sobreviventes.</p><p>Logo depois que você morreu, em menos de um mês, eu estava embarcando para realizar o meu maior sonho. Durante a viagem, sempre que eu pensava na recente perda, eu tentava mudar meus pensamentos, pois eu sabia que seu desejo jamais seria que eu ficasse triste durante a viagem e sim que eu curtisse bastante.</p><p>Três anos depois estive na terra dos nossos antepassados, no casamento de um dos meus amigos que você mais gostava. Sua última foto foi justamente com a esposa dele, que você adorava. Diferentemente da outra viagem, não teve um momento que eu não pensasse em você. Foi incrível. Tive a sensação que parte de você estava ali comigo. Lembro das suas histórias de quanndo esteve lá e isso me deu a nítida sensação que eu estava vivendo cada momento em sua companhia. </p><p>Hoje estou degladiando cada momento, cada dia, contra a minha idade, que por vezes, me dá uma sensação de solidão, e ora, eu não sou nada sozinho. Tenho ótimos amigos. Inclusive, um gatinho chamado Joleno, tão levado quanto carinhoso. Você iria adorar ele, tenho certeza. </p><p>Continuarei vivendo, sobrevivendo e sonhando. Graças a você.</p>Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-48562921373710388432017-11-11T21:34:00.001-02:002017-11-11T21:35:28.077-02:00Baseado em Fatos Que Não GosteiAcabo de assistir Castelo de Vidro (The Glass Castle, 2017) com a incrível Briel Larson. Uma história baseada em fatos reais sobre a vida da escritora Jeannette Walls, que viveu desde que nasceu com pais irresponsáveis e cheios de falhas.<br />
Numa das cenas mais marcantes do filme, Jeannette, ainda criança, sofre queimaduras sérias porque foi fazer comida para si mesma, já que sua mãe se recusou a parar de pintar para alimentar a filha. Jeannette carrega até hoje as marcas das queimaduras. Seu pai era alcoólatra e vivia envergonhando a filha.<br />
Em seu leito de morte, ele recebe a visita de Jeannette, perdoando-o por todos os erros cometidos em vida. O que foi impossível para mim, evitar comparações com a minha própria história. Eu não perdoei meu pai por todas as falhas de caráter dele. Eu não perdoei porque até hoje, mesmo depois de 1 ano e meio da morte dele, eu ainda tenho raiva dele por tudo que ele me fez e fez a minha mãe. Nada disso contudo, evitou que eu cuidasse dele até o último momento.<br />
O ponto negativo do filme foi 'mostrar o lado bom' de um cara que foi egoísta, péssimo pai, irresponsável, preguiçoso. Uma tentativa de humanizar demais um cara que foi um ser humano deplorável. Cada um tem um tipo de visão de mundo. A minha consiste em saber que vivemos muito pouco para perder tempo com clichês do tipo 'ah, mas ele é seu pai e você deve perdoá-lo'. Aprendi - e hoje tenho mais certeza ainda disso - que temos a obrigação moral para conosco, de nos preservarmos de gente ruim por perto, de querer somente quem realmente venha a somar. Não interessa se há grau de parentesco ou não. Sangue é algo que de nada vale quando seu caráter já se contaminou.Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-90906989184134716892015-05-12T02:45:00.002-03:002015-05-12T02:45:21.233-03:00Felicidade PlenaO grande embate filosófico travado no cérebro de um suicida é: existe a felicidade em sua plenitude?<br />
Talvez 99% da população mundial já tenha se perguntado isso. É uma dúvida comum a praticamente qualquer pessoa, provavelmente derivada de outra questão que tanto os físicos quanto os filósofos tentam responder: qual o sentido da vida?<br />
<br />
Isso não significa que quase todos nós sejamos suicidas, mas que buscamos todos os dias alguns motivos para permanecermos nessa aventura. Atentem-se, é claro, que estou descartando a possibilidade de o sujeito não ter cometido suicídio por pura falta de coragem. Estou falando de alguém bem racional (o que é raro, pois somos seres emocionais em nossa natureza).<br />
<br />
Tal pensamento me surgiu em meio a chuva da madrugada, um dia, voltando a pé para casa, quando a chuva apertou e me lembrou de um episódio de 1996, durante minha adolescência, quando eu estava num bairro isolado, triste e chorando sofrendo por uma paixão juvenil, quando também caía uma chuva forte e no meio do nada eu dei um urro típico dos filmes mais dramalhões possíveis. Aquilo foi como dizem, ''descarregou'' as energias que eu tinha acumulado de forma negativa devido a situação.<br />
<br />
Sou ateu e cético no que diz respeito a esse papo de 'energias', mas creio que dependemos de certas válvulas de escape para fazer mente e corpo funcionar melhor. Pode ser uma música, um esporte, gritos, cantos, sexo, leitura, filmes, trabalho, ou qualquer coisa que ocupe a mente, provocando reações benéficas ao corpo, ou pelo menos, não atrapalhando o bom funcionamento dele. A medicina moderna aceita que a felicidade (seja lá que diabos signifique essa palavra) possa influenciar diretamente na produção de vitaminas e hormônios, o que soa como óbvio para quem já teve pelo menos uma pontinha de tristeza ou depressão na vida e sentiu isso na pele.<br />
<br />
Quando parei para reparar que vivemos em busca da nossa plena felicidade, lembrei imediatamente do filme 'Inteligência Artificial', quando um robô que pensa ser um garotinho e pensa ter uma mãe (humana) de verdade, demonstra com atos todo seu afeto e suposto amor. No filme, idealizado pelo gênio Stanley Kubrick e finalizado pelo outro gênio Steven Spielberg, a ideia do amor não passa de uma programação na mente de uma máquina, com comandos e respostas. Se ele atingiu a tal 'inteligência artificial' que o título do filme propõe, jamais saberemos, mas só a ideia de que um sentimento possa ser algo programável, já nos incomoda. Será que todo o princípio rústico da felicidade, é baseado na forma que nós auto-programamos nosso cérebro? Não sei os outros, mas na ausência dessa resposta, enquanto escrevia esse texto, devorei uma barra de chocolate saindo de uma dieta que tenho vivido.<br />
<br />Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-44614022600942631972014-07-11T17:32:00.000-03:002014-07-11T18:12:27.336-03:00Complexo de Vira-LataEm tempos que o outrora chamado país do futebol se vê num mar de humilhação e vergonha por causa de um jogo, surgem os críticos de plantão, que se aproveitam do momento para falar tudo aquilo que não falaram antes. Críticos novatos, ainda engatinhando em suas ideologias do que considera o melhor para seu país. Gente que nunca parou pra pensar com seriedade sobre o poder do voto, o poder de uma massa unida com um objetivo em comum. Gente que defende o Brasil com unhas e dentes - tendo razão em defendê-lo até no máximo a página 5 - sem jamais permitir que seus costumes e traços culturais sejam alvos de ferrenhas críticas por parte de alguns.<br />
<div>
Obviamente, junto a isso, passou-se a dizer que brasileiro tem complexo de vira-lata,.Seria um cão sem dono, sem raça e sem comportamento padronizado? Não, quem costuma dizer isso apenas acha que brasileiro é humilde demais. Eu sempre discordei disso apenas pelo fato de ver brasileiro se enaltecendo demais. Nada soa mais ridículo aos meus ouvidos do que ouvir o cântico ''Sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor''. Não pelo significado literal dos dizeres, mas sim por não termos nem um pouco esse orgulho.<br />
Desde que eu me entendo por gente, vejo o costume por aqui de dizer que algo nosso era ''o melhor do mundo'', ou o ''maior''. Maior estádio, melhor time de futebol, maiores cataratas do mundo, maior floresta, maior festa de rua...</div>
<div>
Aos poucos perdemos cada um desses motivos de orgulho, pois são naturalmente orgulhos que somem, se perdem, são superados, ainda mais para um povo sem NENHUM traço cultural. Dói a alguns que a ideia da miscigenação tenha sido responsável por termos essa carência de características comportamentais. É difícil padronizar o brasileiro em qualquer âmbito. São valores bem questionáveis para um país que nunca ganhou um Prêmio Nobel. A Alemanha, que nos deu uma porrada moral na semi-final da Copa, já ganhou mais de 100 e além dela 72 países já ganharam algum Prêmio Nobel em algum momento de sua história. Nós não. Dizem que temos grandes cientistas, grandes profissionais, mas o hiato de conhecimento que temos em relação ao resto do mundo, torna tudo uma grande covardia. </div>
<div>
Se temos complexo de nos acharmos piores que alguém, talvez seja porque realmente somos. Haverá sempre a justificativa do acomodado, dizendo que há países piores. Talvez um vira-latas não deixaria um país com 200 milhões de habitantes não se organizar de forma decente para melhorar as condições do povo e colocar a culpa em apenas meia-dúzia que NÓS colocamos no poder lá em Brasília. Nem um vira-latas do mais esfomeado e humilde, que já tenha sido 5 vezes campeão do mundo num esporte, deixaria ser humilhado naquilo que se considera seu maior motivo (imbecil) de orgulho. Um vira-latas não deixaria sua maior floresta diminuir consideravelmente, por pura incompetência administrativa ou desonestidade. Um vira-lata, não ficaria décadas de sua vida entrando em ônibus lotado sem reclamar. Ele fugiria para outro lugar. É injusto dizermos que somos vira-lata.</div>
Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-8729759488496880212013-12-28T13:38:00.000-02:002013-12-28T13:38:51.533-02:00As cadeiras lucrativas<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: 'Nokia Pure Text Light', serif;">Há muito tempo venho
notando (e reclamando) dessa tendência dos bares aderirem a essas cadeiras de
madeira com encosto desconfortável. Aliado a isso, hoje constatei
despretensiosamente, que a postura dos frequentadores de bares está
preocupante. Corpos curvados para frente e colunas sem apoio que provavelmente
resultarão daqui alguns anos em seríssimos problemas de postura, dores,
cirurgias de hérnia de disco, etc.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF7jqPHAAc43duM4pabWpZ5lNSimeO25tG2OTdzD3ieglWqQ1kEdEte1kvXx1UAsJ0zFKmOJJ3C-mZot2E-Em7MG7yptkHm3tOncTERR-9w4z4UDnQWijrAsIeUtqCUWbkms2Nz82F1HA/s1600/CADEIRA_MADEIRA_DOB._BOTECO__17809.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF7jqPHAAc43duM4pabWpZ5lNSimeO25tG2OTdzD3ieglWqQ1kEdEte1kvXx1UAsJ0zFKmOJJ3C-mZot2E-Em7MG7yptkHm3tOncTERR-9w4z4UDnQWijrAsIeUtqCUWbkms2Nz82F1HA/s320/CADEIRA_MADEIRA_DOB._BOTECO__17809.jpg" width="212" /></a></div>
<div style="-qt-block-indent: 0; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: "Nokia Pure Text Light","serif";">Me intriga imaginar se não
passa na cabeça de nenhum cliente reclamar sobre essa recente moda, pode-se
assim dizer, que pegou em tudo que é bar. Parece que não existe mais outro tipo
de cadeira. Aquelas cadeiras de plástico, mais confortáveis, com apoio para os
braços e um encosto bem mais amplo para as costas, caíram em desuso nos novos e
recém-inaugurados bares. Até uns antigos aderiram.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-qt-block-indent: 0; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: "Nokia Pure Text Light","serif";">A princípio pensei
tratar-se de uma medida burra para espantar cliente. Depois conversei com um
grande amigo que já gerenciou um dos maiores e bem sucedidos bares do Rio de
Janeiro e ele me explicou os motivos. Vamos fazer umas contas não muito
difíceis.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-qt-block-indent: 0; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: "Nokia Pure Text Light","serif";">Se considerarmos valores médios
de </span><span style="font-family: 'Nokia Pure Text Light', serif;">uma garrafa de 600 ml de
cerveja por R$ 7,00 e uma porção de batatas fritas por R$ 20,00, para uma mesa
de um grupo de 5 pessoas (que na verdade ocupa uma mesa de 6 lugares considerando-se
as pontas da mesa), e um consumo médio de 12 garrafas de cerveja
(calculando 1 litro e meio de cerveja por pessoa), além de 2
porções de batata frita para o grupo. A conta dessa mesa custaria R$ 124,00,
para um grupo que não ficará menos de 3 horas ocupando aquelas duas mesas, afinal, 5 lugares não cabem numa única mesa quadrada, sempre se 'junta' outra mesa totalizando 6 lugares (nesse caso, um sobra).</span></div>
<div style="-qt-block-indent: 0; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: "Nokia Pure Text Light","serif";">Vamos considerar um casal
no mesmo bar. Consomem os mesmos 1,5 litro por pessoa (5 garrafas no total para o casal) mais uma
porção de batatas fritas. A conta deu menos da metade do grupo do exemplo
anterior, porém a permanência desse casal não passa de 1 hora e meia,
dificilmente chega a duas horas, o que dá um fluxo ao estabelecimento.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-qt-block-indent: 0; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: "Nokia Pure Text Light","serif";">Num bar de padrão popular, não
é do interesse da casa que uma mesa fique ocupada por muitas horas. Um consumo
de R$124,00 por 3 ou 4 horas não compensa o mesmo que duas mesas de casais
separadas consumindo R$55,00 cada mesa em 1 hora e meia, afinal são R$110,00 de
faturamento pela MESMA QUANTIDADE DE MESAS ocupadas que um grupo ocupando-as
por 3 horas e dando apenas R$24,00 de faturamento por pessoa, enquanto o casal
faz a casa faturar R$27,00 por pessoa pela metade do tempo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-qt-block-indent: 0; -qt-paragraph-type: empty; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<br />
<div style="-qt-block-indent: 0; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: "Nokia Pure Text Light","serif";">Resumindo: os bares não
querem seu grupo lá. Se tiverem cadeiras confortáveis você não irá embora
rápido, mas isso não é do interesse deles. Realmente as cadeiras de plástico
estão raras e me deixam com saudade. <o:p></o:p></span></div>
Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-11062186731702927982013-10-20T17:16:00.001-02:002013-10-20T17:22:16.766-02:00Generalizar GeralmenteHá quem confunda as duas coisas. Geralmente, quem diz 'não generalize', começa dizendo ''nem sempre'', mas não entende que ''geralmente'' não lida com totalidades.<br />
<br />
Exemplo de uma resposta inadequada: <br />
- Geralmente gordos se entopem de doces.<br />
- Nem sempre, há gordos que preferem massas.<br />
<br />
O erro está em complementar uma frase como se fosse uma correção. Em momento algum foi dito que todos os gordos se entopem de doces. As pessoas estão preguiçosas para entender?<br />
O título desse post começou a ser desenvolvido na minha mente após uma conversa que não tem muito a ver com o exemplo acima.<br />
<br />
Comecei divagando com uma amiga sobre os comportamentos de homens e mulheres no âmbito social de hoje em dia, principalmente a noite. Quando eu era moleque, eu via meus amigos roqueiros indo para festas que tocavam funk só no intuito de 'pegar mulher'.<br />
Eu não me sentia a vontade com aquilo. Sim, eu era diferente. Não sei se 'melhor' ou 'pior', mas diferente deles. E preferia ficar em casa.<br />
<br />
Trazendo para os dias de hoje temos alguns questionamentos ainda naquela área do ''geralmente''.<br />
Vejamos: <br />
- Por que homem de hoje em dia depila o peito? Porque mulher de hoje em dia gosta de peito liso. - Por que homem de hoje em dia se mata de malhar e tomar suplemento (quem não faz isso é esquisito, é ''o diferente'') ? Porque mulher de hoje em dia só quer os sarados. - Por que os homens usam as MESMAS roupas? Porque as mulheres preferem os que estão na moda, seja lá qual for o estilo, tem sempre uns 2 ou 3 estilos que estão na moda. - Por que os homens são idiotas e nao sabem falar sobre um livro, um filme, uma peça de teatro, uma exposição? Porque as mulheres só querem saber de night, compras, boates e o ultimo livro q leram foi 'Harry Potter' ou ''50 Tons de Cinza'. <br />
Repararam quanta coisa ofensiva (para alguns) eu coloquei acima? Se você diz algo assim em meio a uma discussão, a primeira reação é sempre ''não generalize''. Não tem nada que me irrite mais atualmente do que isso numa conversa. Parece que temos que estabelecer todas as especificações daquilo que estamos falando, simplesmente para não ficar parecendo que estamos falando da totalidade. <br />
Como talvez me faltem palavras para ser mais específico, termino meu post com as definições, segundo o Dicionário Houaiss das duas palavrinhas em questão.<br />
<br />
<u><b>GENERALIZAR</b> </u><br />
<i>verbo</i><br />
<i>transitivo direto, bitransitivo e pronominal</i><br />
<i>1 tornar(-se) geral; estender(-se); propagar(-se); universalizar(-se)</i><br />
<i>Exs.: g. críticas (a todos)</i><br />
<i>modo de ensino que se generalizou </i><br />
<i>pronominal</i><br />
<i>1.1 espalhar-se, propagar-se (diz-se de certas doenças)</i><br />
<i>Ex.: a epidemia generalizou-se rapidamente </i><br />
<i>transitivo direto</i><br />
<i>2 tornar mais amplo; dar maior extensão a (algo)</i><br />
<i>Ex.: g. um conceito </i><br />
<br />
<br />
<u><b>GERALMENTE</b></u><br />
<i>advérbio</i><br />
<i>1 de modo genérico, totalizante</i><br />
<i>Ex.: falo g., não caso a caso </i><br />
<i>1.1 pela maioria das pessoas</i><br />
<i>Ex.: seus livros eram g. bem aceitos </i><br />
<i>2 na maior parte das vezes; em geral</i><br />
<i>Ex.: g. não saímos à noite </i>Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-54506798133995691512013-08-20T20:04:00.003-03:002013-08-20T20:11:57.902-03:00Foram os R$0,20 SIMEu não sou nenhuma celebridade influente para dizer isso e alcançar
alguma repercussão ou polêmica. Afinal, o meu estreito alcance de 500
amigos no facebook, me limita a, no máximo, arrumar uma discussão mais
acalorada com alguém de opinião diferente da minha. Mesmo assim, direi
algo muito triste sobre o Brasil.<br />
Lembram daquele papo de 'o gigante
acordou' e 'amanhã será maior' (que inclusive eu fiz parte desse coro) ?
Pois bem notei já há um tempo, só não tinha coragem de confirmar e
reafirmar, que a coisa acabou. Temos uma meia dúzia de gatos pingados
indo pra Alerj, pra um ou outro protesto, mas ninguém deu as caras mais
depois que os cães do Cabral desceram o cacete. As mães proibiram
seus filhos e filhas de dar a cara a tapa LITERALMENTE e tentarmos um
país um pouco mais consciente. Quando vejo a imprensa podre tipo revista
Veja, lançando a ideia de 'manifestantes vândalos' mas jamais, em
momento ALGUM em todo esse processo, se dedicou a uma reportagem SÉRIA
mostrando a truculência e forma como os (poucos) manifestantes até agora
estão sendo tratados. <br />
Foram R$0,20 SIM que levaram as multidões as
ruas. Ao menos é essa a impressão que passa agora, que o 'problema foi
resolvido' e todo mundo sumiu. Não me conformo de ver apenas 300
mascarados na porta da Alerj e dezenas de milhares num estádio de
futebol. Esse não é o país que quero pra mim. É um país que me desperta
nojo, desprezo. Afinal, o que faz um país é O POVO. Esse povo não é
digno da minha admiração. Faço parte dele, mas isso é um axioma antigo,
do qual somente quem fala livremente, sente na pele os censores. Sinto
sempre a turma do 'deixa disso' quando falo algo do tipo. Aqueles que
gostam de amenizar o grave, de diminuir um inconformismo meu, mas jamais
me explicaram porque devo ter orgulho desse país.<br />
<u><b>Qual razão de ser patriota em um lugar que ninguém parece ter orgulho de viver nele, nem quer defendê-lo com unhas e dentes?</b></u>Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-38488371340403516772013-06-21T05:55:00.002-03:002013-06-21T06:11:09.637-03:00Tá Faltando Raiva<br />
Devo começar esse texto com uma justificativa que tornou-se bem clichê nos tempos em que vivemos: sempre fui pacifista. Sim, sempre fui um pacifista dos mais radicais, daqueles que mesmo em casos extremos se recusava a crer que uma pena de morte era algo 100% adequado. Como as coisas mudam, não é mesmo?<br />
Ainda acho que a morte arbitrária de alguns inocentes não trará nenhum benefício para o que alguns chamam de ''<i>A Revolta do Vinagre</i>'' e outros chamam de ''<i>Movimento Passe Livre</i>''. Talvez nos traga incentivo. E digo 'nos' pois hoje faço parte disso, faço parte do time que se tomou por ódio, raiva, revolta e descontrole emocional fundamentalista. Desejo arbitrariamente a morte, com muito sofrimento, de políticos que por anos, décadas, foram vampiros de uma nação inteira. Não esqueci também que esses vampiros sugaram apenas o que foi permitido por essa nação que eles sugassem. Não esqueci também, que mesmo com todas as facilidades de roubo, de maracutaias, de corrupção, de impunidade, eles jamais cessaram suas atividades querendo mais e mais.<br />
Vivemos hoje uma <b>guerra</b>, onde de um lado podemos ver o povo em formação de ideias e do outro políticos criminosos tentando a todo custo, com atitudes facistas, se livrar de um problemão que caiu no colo deles. Já a polícia que está sendo usada como ferramenta de repressão, balas de borrada, gás lacrimogêneo e spray de pimenta, já está evoluindo para tiros de verdade. Isso se tornou mais que uma guerra, se tornou sim um embate de fundamentalismos. O chamado 'povo' está na berlinda de provar se está mesmo determinado ou se é só dar um cascudo que essa criança malcriada irá pro canto. Dizem que o gigante acordou e finalmente chegou a hora dele provar que não levantou apenas para dar uma mijada.<br />
Torço por dias melhores, com total consciência que eles demorarão, provavelmente, muito mais do que os mais pessimistas imaginam. Tendo plena consciência que termos mais raiva e menos 'bundamolismo' brasileiro, nos levará a vitória iminente. Somos 200 milhões.<br />
Sou a prova viva que tomar gás lacrimogêneo nos pulmões transforma um cidadão. Principalmente quando esse cidadão passou a vida inteira pagando impostos, tentando seguir na linha, sem reclamar, vivendo dentro da situação burocrática estúpida que o nosso atrasado país vive há décadas, até que ele acorda e vê que tem bem mais coleguinhas brincando da mesma coisa que você gostaria de brincar. Daí a brincadeira se torna séria e todos descobrem que o prêmio lá na frente é recompensador em gênero, número e grau.<br />
Sem política e sem partidos, minha raiva nasceu não só por mim, mas por todos nós. Creio que já passou da hora, portanto, de se ter mais raiva. Uma raiva séria e fundamentalista SIM. É iss que separa os homens dos meninos e separa as nações bagunçadas dos PAÍSES.<br />
O <b>U2</b> já falava disso há exatos 30 anos atrás no disco ''<i>War</i>'' (sugestivo o nome?), numa época em que guerras extremamente políticas como Malvinas, Oriente Médio e África do Sul se espalhavam pelo planeta.<br />
Num trecho da música ''<b><i>Two Hearts Beat As One</i></b>'' (Dois Corações Batem Como Um), uma das minhas prediletas de toda a discografia dos irlandeses, eles dizem:<br />
<i>''Eu não sei distinguir minha direita da esquerda ou o certo do errado<br />Diga
que sou um tolo, você diz que eu não sou para você<br />Mas se eu sou um tolo para
você, já é alguma coisa''</i><br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/uIuAFBRyjj4" width="420"></iframe> <br />
<br />
Deliciem-se! Inspirem-se! Incentivem-se! <br />
<br />
<br />Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-2740091472408297862013-06-05T11:25:00.001-03:002013-06-05T12:57:05.430-03:00Educação Rígida X Educação IncisivaAo observar a educação que a filha de um casal de amigos recebe no início de sua vida, pude ter certeza que muito da nossa degradação cultural, se deve a falta de participação dos pais na formação do tipo de cultura que aquela criança consome. Não que ela não receba esse tipo de aprendizado dos pais. Pelo contrário. Provavelmente ela irá destoar da maioria dos coleguinhas e ter um prévio conhecimento cultural, principalmente musical, para ser mais seleta na hora de escolher o que ouvir nas horas de lazer.<br />
<br />
E como isso afeta a educação de uma criança? De diversas formas, principalmente fazendo ela fugir das armadilhas mais nocivas que a subcultura de um país pode oferecer. Quando vivemos a era do tal 'quadradinho de oito', ou outras danças de gosto duvidoso trazidas para o sudeste desde o boom do axé no país com 'boquinha da garrafa' e coisas desse naipe, ficamos sujeitos a degradações cada vez mais incisivas.<br />
Será que podemos ser incisivos numa outra direção? A filha desse casal de amigos me parece ser a prova que podemos proporcionar uma educação incisiva sem sermos ditadores culturais. Sem você determinar o que aquela criança, futuro cidadão formado, terá dentre seus gostos, você pode apresentá-la e ambientá-la num contexto mais elaborado. Acredito que certos meios de subcultura impedem incisivamente tal capacidade - comum a todos nós no início da vida - de conhecermos e escolhermos livremente, sem contaminação o que se pode consumir em termos de cultura. Afinal, qual cidadão com o mínimo de bom senso, ainda que tenha o QI de uma ameba, pode achar um funk mais benéfico culturalmente do que Beatles?!<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/qmzwt9_IuV0" width="420"></iframe> Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-58914020530224128842012-10-15T01:50:00.002-03:002012-10-15T01:53:45.604-03:00Só uma fase<br />
O mais ridículo de acharmos que algo nunca vai acontecer conosco é quando descobrimos, no momento exato em que acontece, que não estávamos nem um pouco vacinados a respeito daquilo, justamente pelo motivo óbvio de sempre termos negado a possibilidade.<br />
Tal soberba não é permitida pelas aventuras da vida. A sensação de derrota total é superável, muitíssimo provavelmente. Já a certeza de que encontraremos essa opção e superaremos os momentos negativos extremos, são uma faca de dois gumes. Pois procurar essa superação frustra quando não encontramos. É justamente disso que temos que fugir: frustração.<br />
<br />
Todo ser humano consegue ser herói apenas até certo ponto, até aqueles que entraram para a história da humanidade como grandes vencedores. Alguns vão mais longe que outros, porém todos querem ter uma força que não é comum a qualquer ser. Onde buscar forças extras? Se fosse um videogame, pediríamos ajuda a alguém que já passou por aquela fase. Nos ensinariam os macetes e atalhos. Pronto! Na vida real, ninguém passou por aquele exato caminho que você está passando. Ele é inédito, só você passará por ele. Por mais semelhanças que tenha com o caminho de outra pessoa, ele é único. Com o perdão do trocadilho, não é "só uma fase".<br />
<br />
Não há uma verdade absoluta para se obter um sorriso no rosto, ainda que o rosto em questão seja o seu próprio. Depois de certo ponto, o sorriso mais difícil de obter é o próprio. Talvez seu rosto esteja mais exigente para contrair os músculos apenas quando vale a pena. Talvez a gente tenha desaprendido a fazer nós mesmos sorrirmos com as coisas simples. Que universo é esse onde os itens que mais queríamos - como um mero sorriso - não podem ser comprados ou conquistados num caminho que já conhecemos? É, realmente a vida não é um videogame e talvez por isso, hoje em dia, eu odeie videogames. Sinto inveja dos personagens em que lá vivem.<br />
Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-83623979479591955682012-09-13T04:28:00.000-03:002012-09-13T04:28:11.915-03:00Tempo Insuficiente<i>''Quem espera que a vida<br />
Seja feita de ilusão<br />
Pode até ficar maluco<br />
Ou morrer na solidão<br />
É preciso ter cuidado<br />
Pra mais tarde não sofrer<br />
É preciso saber viver''</i><br />
(Erasmo Carlos / Roberto Carlos)<br />
<br />
Nunca pensei que citaria algo escrito pelo Roberto Carlos. Infelizmente, o momento foi oportuno e sem querer querendo reparei no quanto essa música surgiu de repente na minha mente sem o menor esforço ou incentivo. Ela simplesmente brotou. E foi por motivos fortes.<br />
<br />
Ultimamente, os questionamentos são muitos. Chego a uma fase da vida que uso esse bendito e longevo blog para soltar pensamentos novos. Alguns realmente incomodativos, outros, simplesmente reflexivos sobre mim mesmo. Mas o texto que se segue, se refere de maneira genérica a pensamentos e não a mim mesmo. Eu jamais conseguiria falar de mim mesmo de forma tão intrínseca como eu gostaria. Ainda assim consigo ir fundo em pensamentos sobre a vida, mesmo que quase tudo dela continue um mistério.<br />
<br />
Certas horas da minha vida eu gostaria de ser mais hardcore, pois notadamente, quem vive dentro de ideologias revoltadas, consegue atingir patamares de vida muito mais satisfatórios. São menos motivos para se prender a algo. Assim, todos obtêm sucesso quando conseguem se desprender de bens materiais, objetivos de vida, pessoas... sim, principalmente pessoas. Há quem passe uma vida inteira conformado por não ter nada disso, quem viveu uma vida em vão. Mas nossa mísera e curta passagem nessa coisa chamada vida não nos permite tais vacilos. Quando cometemos essas escorregadas na nossa linha do tempo pessoal, jamais temos força logo em seguida para mudar tudo. Leva tempo. Há quem não consiga mesmo que tivesse todo o tempo do mundo. Por que então vermos objetivos como razão de viver? Por que a cabeça erguida, dizem, é a chave do sucesso? <br />
<br />
Depois de todos esses anos nessa indústria vital, lembro de cada experiência que já compartilharam comigo ou as minhas próprias. Somando tudo, não dá grande coisa, mas ajuda. Vai sempre me ajudar no sentido do que buscamos. Percebi que a maioria dos seres humanos não quer nada para sua vida que não fuja do óbvio e de regrinhas pré-estabelecidas. Muita gente deixa passar seus objetivos porque eles são alternativos demais. Morrem sem saber do que realmente gostariam de ter feito com suas próprias vidas. É um questionamento tolo e complexo, mas que ninguém perde meia-hora do seu dia para pensar. Simplesmente há aqueles que praticam esse tal 'sentido da vida' ou não.<br />
<br />
Ideologia de vida é o que move essas (poucas) pessoas. Dentro de tudo aquilo que corre contra a correnteza social, está escondido um objetivo maior: chutar o balde. Quem já viu o filme ''Um Dia de Fúria'' (1993) sabe muito bem o que é quebrar a rotina, as regras e aquilo que incomoda, literalmente. As pessoas mais próximas da gente estão, geralmente, longe daquilo que querem. Que tal se cada um de nós puder fazer algo para esse alguém se sentir incentivado a chegar lá? Há psicologia reversa suficientemente forte para isso? Uma boa conversa também talvez ajude. A vida realmente é curta para tantas possibilidades que poderíamos explorar. Talvez se vivêssemos até os mil anos de idade, também acharíamos pouco tempo.Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-5720406350158347802012-09-02T14:55:00.002-03:002012-09-04T03:28:35.689-03:00Vida feliz e realidades alternativasA realidade amorosa de cada um é proporcional a felicidade que o amor lhe trouxe. Há quem tenha sofrido muito por causa de um amor perdido. Há quem tenha conhecido apenas a felicidade através do amor. Esse segundo tipo de pessoa, acha o amor uma coisa linda, plena, perfeita. Mas se num universo imperfeito, somos capazes de sentir algo que depende totalmente da presença de um segundo ser, não podemos considerar isso algo perfeito. É talvez uma das maiores armadilhas que a vida nos coloca cara a cara para aprendermos a lidar. Talvez seja a pior parte da vida, a mais arriscada. Talvez seja a melhor parte da vida, pois nos faz sorrir e ter forças para tudo.<br />
Em 29 anos de vida, eu jamais havia acreditado que existisse um amor verdadeiro que não fosse dos pais para os filhos e vice-versa. Sempre tive dúvidas quanto a isso. Mas hoje aos 32 anos, com um tiquinho a mais de quilometragem, aprendi que a humildade mediante aquilo que sentimos, é o que mais nos ajuda a aprender. Não podemos exigir que ninguém saiba lidar com a gente, se nós mesmos demoramos muito tempo para aprender a lidar com si próprio. Há quem viva uma vida toda sem conseguir aprender. É algo difícil de se exigir. <br />
Músicas, filmes, lugares, momentos e outras lembranças soltas, fazem alguém, em certo momento da vida, fechar os olhos e sonhar acordado com o momento que relembra um amor. <br />
O que é o amor? É eterno? É algo superável? Se precisamos superar, faz mal. Se faz mal, é amor? Amor não correspondido, é amor? Ou a maioria das pessoas confunde amor com paixão? O que é paixão? Separar essas duas coisas, cada pessoa faz ao seu modo. Os nomes de cada uma dessas invenções pouco importa. Vale apenas o que se sente. É muito mais importante que apenas nomes dados a essas coisas.<br />
São perguntas demais para poucas respostas e pouquíssimo tempo de vida. É muita coisa para se responder numa expectativa de vida média de apenas 60 ou 70 anos de idade. Enquanto a gente vive aquilo, muitas vezes não paramos para pensar a respeito. Depois, quando algo nos afligiu ou agoniou de alguma forma, temos todo o tempo do mundo para pensar nisso.<br />
Ainda lembro de quando criança, não pensava em pagar contas ou em amar alguém. Só pensava nos meus brinquedos e videogames. Talvez o chamado <i>Complexo de Peter Pan</i> que muita gente vive, seja uma auto-proteção disso tudo. O medo de trazer, por livre e espontânea vontade, alguns problemas para sua vida, como por exemplo, aquele famoso momento que o amor bate à sua porta, pode ser o motivo de muita gente se desligar de tudo e viver uma vida vazia. Será que essas pessoas chegam à velhice felizes? Qual o potencial de cada uma dessas pessoas, de conseguir mudar seu comportamento justamente por conseguirem um amor, mesmo tendo passado a vida toda fugindo disso?<br />
Quem souber a resposta, me conta aí embaixo na caixinha de comentários. Particularmente, eu ainda prefiro imaginar que em outros universos paralelos, o nosso destino pode ter sido diferente, com infinitas variações de cada destino possível e inimaginável para cada personagem disso que chamamos de VIDA.Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-59215637755777902832012-08-22T17:28:00.004-03:002012-08-27T22:34:13.605-03:00A vingança nunca é plena? (Uma breve história sobre super-heróis: Batman X Vingadores)Comparar a trilogia que o Christopher Nolan destinou ao <i>Batman</i> com o nascimento cinematográfico do maior grupo de heróis da Marvel chega a ser uma covardia de tremendo mal gosto. Não falo apenas de questões cinematográficas como fotografia, efeitos especiais, roteiro <b>coeso</b>, direção ou elenco. Todos os quesitos indiscutivelmente superiores no filme da Marvel. Falo de razões <b>morais</b> que um mero filme baseado em HQ's pode nos trazer.<br />
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Enquanto fizeram de <i>Bruce Wayne</i> um <i>Batman</i> emo acovardado porque <i>Gothan City</i> injustiçou ele (tadinho), temos em <i>Vingadores</i> um elenco de 6 heróis distintos (até demais) compartilhando o único intuito de VINGAR seus princípios, ideais e aquilo que amam (no caso, o Planeta Terra). Já esse 'novo Batman' preferem deixá-lo enclausurado e incapacitado de proteger uma única cidade de um cara que nem sequer tem superpoderes.<br />
<br />
Para quem conhece o <i>Batman clássico</i> dos HQ's, considera tal distorção de características do personagem até mesma ofensiva. Quem não lembra do <i>Batman</i> fazendo frente até mesmo ao <i>Superman</i> em alguns momentos? Se esqueceram que o <i>Batman</i> nunca ligou para a opinião pública? Onde está toda aquela vingança embutida do personagem que arrancaram a força dele para fazer um <i>Batman</i> mais coitadinho? Tão coitadinho que precisaram matar ele num belo plágio de <i>Anjos e Demônios</i>(2009) para ele ser heroizado pelo povo.<br />
<br />
Além dos preceitos morais de que uma equipe pode ser formada por gente muito diferente uma da outra e ainda assim atingir o sucesso, o maior combustível, sempre é a causa nobre. Sempre é , como citado pelo <i>Agente Coulson</i> da <i>S.H.I.E.L.D.</i> a ausência de ''convicção'' de quem não possui uma causa nobre.<br />
Assim como os <i>X-Men</i> nos ensinaram a combater o preconceito que temos dentro de cada um de nós sem percebermos, os Vingadores vieram para mostrar que , com ou sem super-heróis, as causas são o que mais importam.<br />
<br />
É mais simples do que parece e nos esquecemos disso para discutir política ou motivações terroristas de um <i>Bane</i> que não foi nem sequer apresentado ao público antes de instalar tamanha anarquia em <i>Gothan</i>. Onde pode-se comparar a falta de esperança que um <i>Bruce Wayne</i> depressivo traz, quando se pode enxergar num <i>Hulk</i> tudo aquilo que precisamos é representado no diálogo mais simplista de todos os filmes de super-heróis já feitos até hoje? <i>(video abaixo)</i><br />
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<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/VjBLTmgUJJ0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br />
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É revoltante que o personagem <i>Batman</i> tenha sido destruído em sua essência. Ao contrário de que no mesmo tempo de filme, todos os personagens de <i>Vingadores</i> (6 heróis e 1 vilão: 7 personagens no total) são valorizados suficientemente para se ter um carisma básico entre personagens X espectador.<br />
Enquanto houver filmes de super-heróis tentando fazer belíssimas obras de reflexão social, só teremos filmes chatos querendo tirar o que os super-heróis que crescemos amando nos dão de mais especial: esperança.<br />
Obrigado pela <i>Marvel</i> ter calado minha boca e fazer de super-heróis que nunca foram meus prediletos - sempre preferi a <i>DC Comics</i> - os maiores emissários desse sentimento de vingança, que nos traz livramento e esperança para esse mundo, onde as guerras reais não nos trazem nem sequer a certeza de um fim.Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-60305096629284074742011-11-07T21:49:00.000-02:002011-11-07T21:49:04.845-02:00Crenças e pessoas no mundoTodo ateu que se defende numa discussão usa seus conhecimentos de Ciências e História, sempre expondo com competência e sem jamais julgar os teístas capazes de rebaterem no mesmo nível argumentativo. Para mim, isso sempre foi uma pulga atrás da orelha.<br />
Após pensar em tudo que Richard Dawkins já disse sobre o tema, principalmente <a href="http://www.youtube.com/watch?v=ODM42gh6CnA">em seu mais famoso video</a>, após ler muitos textos, livros, blogs, assistir documentários e videos no youtube, a única conclusão que cheguei é: até hoje eu estou certo. Não tenho motivos para acreditar em nada diferente daquilo que vejo, sinto, cheiro, como e ouço. O resto é delírio, imaginação, até que se prove o contrário. É disso que se faz um ateu agnosticista.<br />
<br />
Dispenso desse mundo as religiões, mas jamais haverá um ato de violência meu por causa disso. Assim como dispenso religiosos fanáticos, que são o pior fruto gerado pelas religiões, mas não o único tipo de fruto podre. Dispenso quem faz mal a animais em nome de religião. Dispenso quem faz mal a animais. Dispenso pessoas estúpidas. Dispenso gente pobre que gera filho sem ter como sustentar. Dispenso imprensa sensacionalista. Dispenso qualquer tipo de informação mal veiculada para ganhar outra roupagem lá na frente. A história do cristianismo foi mais ou menos assim. Veiculada da forma conveniente e sensacionalista que mais era interessante para algumas pessoas. E por quê não o islamismo também? Conheço pouco sobre o islã, mas pela história fantasiosa de um profeta que traga mensagens para um povo seguir, devo deduzir que não estão muito longe do que o cristianismo propõe. <br />
<br />
Dispenso quem acredita em espíritos, almas e deixa a vida tomar rumos diferentes por causa disso. Dispenso feriados religiosos, dispenso qualquer tipo de agradecimento a alguma suposta 'entidade divina' por algo bom na minha vida, afinal, o pior que pode acontecer a um ateu é não ter alguém a quem agradecer. Se for apenas esse 'o problema', ÓTIMO!Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-13533633693149536222011-11-07T21:46:00.001-02:002011-11-07T21:47:32.817-02:00Argumentando sobre crenças, SIMTodo ateu que se defende numa discussão usa seus conhecimentos de Ciências e História, sempre expondo com competência e sem jamais julgar os teístas capazes de rebaterem no mesmo nível argumentativo. Para mim, isso sempre foi uma pulga atrás da orelha.<br />
Após pensar em tudo que Richard Dawkins já disse sobre o tema, principalmente <a href="http://www.youtube.com/watch?v=ODM42gh6CnA">em seu mais famoso video</a>, após ler muitos textos, livros, blogs, assistir documentários e videos no youtube, a única conclusão que cheguei é: até hoje eu estou certo. Não tenho motivos para acreditar em nada diferente daquilo que vejo, sinto, cheiro, como e ouço. O resto é delírio, imaginação, até que se prove o contrário. É disso que se faz um ateu agnosticista.<br />
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Dispenso desse mundo as religiões, mas jamais haverá um ato de violência meu por causa disso. Assim como dispenso religiosos fanáticos, que são o pior fruto gerado pelas religiões, mas não o único tipo de fruto podre. Dispenso quem faz mal a animais em nome de religião. Dispenso quem faz mal a animais. Dispenso pessoas estúpidas. Dispenso gente pobre que gera filho sem ter como sustentar. Dispenso imprensa sensacionalista. Dispenso qualquer tipo de informação mal veiculada para ganhar outra roupagem lá na frente. A história do cristianismo foi mais ou menos assim. Veiculada da forma conveniente e sensacionalista que mais era interessante para algumas pessoas. E por quê não o islamismo também? Conheço pouco sobre o islã, mas pela história fantasiosa de um profeta que traga mensagens para um povo seguir, devo deduzir que não estão muito longe do que o cristianismo propõe. <br />
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Dispenso quem acredita em espíritos, almas e deixa a vida tomar rumos diferentes por causa disso. Dispenso feriados religiosos, dispenso qualquer tipo de agradecimento a alguma suposta 'entidade divina' por algo bom na minha vida, afinal, o pior que pode acontecer a um ateu é não ter alguém a quem agradecer. Se for apenas esse 'o problema', ÓTIMO!Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-25140485073712266172011-10-13T21:57:00.000-03:002011-10-13T21:57:58.264-03:00Jogadores de Futebol Anti-atletasHá muito tempo venho falando da minha implicância dessa ostentação de Neymar, Ronaldinho Gaúcho e de outros jogadores que apelam muito pro lado visual. É claro que esses dois que citei, mostram futebol de alto nível, além de, é claro, deixarem suas imagens serem muito lembradas mais por seu visual do que por suas jogadas em campo propriamente ditas, mas lamentável mesmo são aquele jogadores que não mostram um futebol vistoso e 'capricham' no quesito 'estilo'. São penteados, roupas, carros e comportamentos cada vez mais prá lá de duvidosos.<br />
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Sou amante do futebol, do metal (daí o nome do blog), do basket e de tudo que me faz bem pra alma, mas sempre que vejo algo que me incomoda, parece que estou começando a gostar menos, bem menos daquilo. É o caso do futebol. <br />
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Vejamos o exemplo do Brasil, país de 3º Mundo com índices horrorosos de desemprego e muito garotinho querendo ser jogador de futebol, afinal, é mais fácil apostar em dominar uma bola do que estudar e trabalhar. Olha o que eles tem de exemplo por aí. Jogadores com 19, 20 anos (até menos) ganhando rios de dinheiro fazendo o que mais gostam (jogar futebol) pra aprenderem a gostar de outras coisas mais ainda, como sexo fácil, dinheiro, viagens, carros importados, etc. Acontece que nenhum desses que ostenta, tem uma boa capacidade de administrar o estilo de vida que pretende ter pra sempre; e lembremos de um detalhe importante: jogador de futebol tem vida útil de 20, no máximo 25 anos de profissão. Vejamos inúmeros casos de ex-jogador que passa por apertos financeiros depois que pendura as chuteiras.<br />
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Toda essa falta de intelecto cria sujeitinhos malcriados como Neymar (a diretoria do Santos mimou ele e mandaram embora o técnico Dorival Junior, que na ocasião, puniu corretamente o atacante afastando-o do time por ter sido xingado pelo mesmo) ou desinteressados como Adriano, que foi dispensado (corretamente) pelos planos de contratação da diretoria do Flamengo. E hoje está aí a prova que a diretoria estava certa. O cara tá há quase 1 ano sem jogar porque não teve interesse em entrar em forma antes disso, continua muito gordo e não se cuidou, afinal, está ganhando salário (mais alto que o de 100 brasileiros comuns médios somados) sem trabalhar esse tempo todo. Mas ele entra em campo e a torcida do Corinthians grita seu nome. A torcida do Flamengo também ficava pedindo sua contratação. As pessoas estão ficando muito imbecis ou é só impressão ?<br />
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Outro dia um tal de Somália chegou atrasado no treino dizendo que tinha sido sequestrado. Era mentira! E hoje, descobrem que o tal do João Vitor do Palmeiras, que parecia ser um pobre coitadinho por apanhar de meia dúzia de pseudo-torcedores, é tão marginal quanto esses por quem ele dizia ter sido agredido. Um vídeo mostrando esse tal de João Vitor batendo em um sujeito apenas, com ajuda de alguns amigos, se espalhou rapidamente durante o dia de hoje e vimos o quão lamentável é termos atletas nos gramados do nosso país, sem nenhum tipo de formação intelectual ou de caráter, representando dezenas e dezenas de torcidas dos times espalhados pelo Brasil. Criamos isso tudo, endeusamos esses caras todos, talvez porque muitos de nós querem que seus filhos sejam jogadores de futebol talentosos e tirarem a família da condição que vive hoje. <br />
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Mais do que nunca, estamos tendo provas cada vez mais constantes que o esporte deve estar ligado a educação. Vejamos o caso de outros esportes, que muitos atletas (principalmente em categorias de base) ainda não ganham salários suficientes para se sustentarem e conciliam estudos, trabalho e treinos. Temos casos no atletismo, no volei, no basket, na natação. É só compararmos uma entrevista de jogador de futebol com qualquer outro tipo de atleta. Aquele estereótipo do jogador pagodeiro de cordão e boné está quase sempre presente nas entrevistas. Com raros casos de jogadores que vieram de famílias de classe média alta, o restante consiste em sujeitos que nunca leram um livro, não tem nem ensino fundamental. Mas são endeusados por nosso país quase que inteiramente.<br />
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Sem querer ser clichê de usar exemplo dos EUA, lá temos as ligas profissionais de basket, baseball e futebol americano, que exigem seus atletas formados em algum curso superior, ou melhor, são diplomados. Michael Jordan é formado em geografia por exemplo. Aí chegam nas olimpíadas e quem tem sempre mais medalhas que os outros países? É, eles mesmos.Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-7263955362402787982011-06-27T20:50:00.002-03:002011-06-27T20:50:35.316-03:00DietaAs pessoas, em geral, são mentirosas a respeito de comida. Gostam de repetir que 'comida saudavel é gostosa' para tentar acreditar nisso. Dizem para si próprios mas não pensam assim. É só uma tentativa utópica de não vomitar comendo alface.Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-85281857614566709822011-01-29T03:04:00.003-02:002011-01-31T13:16:55.786-02:00Covardia contra os falsos piratasOntem no Rio, tivemos uma demonstração de covardia e incompetência dos órgãos públicos em relação ao comércio de produtos falsificados, os ditos <i>piratas</i>. O comércio popular da Rua Uruguaiana, conhecido como Camelódromo, sofreu uma operação massiva, com previsão de duração de 3 dias para repreender, proibir e apreender produtos falsificados. Quem financiou a operação? Algumas das principais marcas multinacionais que se sentem alvo de falsificações.<br />
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Entendo que tais empresas pagam seus impostos honestamente - até onde a gente sabe - e merecem um lugar ao sol no comércio com muita evidência e globalização até enjoar. O que não entendo, é encherem o saco do pobre trabalhador honesto que tem seu ganha-pão ali. O pirata não é um pobre atendente de balcão - muitas vezes desempregado formal e autônomo honesto - que ganha algo em torno de um salário mínimo pra sustentar sua família com trabalho suado e diário. Mas a polícia quer levar à imprensa a idéia de que pensa exatamente o contrário. A imprensa - sempre ela, essa maldita - vai na onda e nos traz manchetes nada abrangentes do que é, na verdade, o comércio de produtos falsificados. Que saudade de reportagens investigativas. Elas andam mais sumidas do que nunca ultimamente. Parece que o público talvez esteja preguiçoso por informações.<br />
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O <i>Camelódromo da Uruguaiana</i> é o que eu sempre chamei de ''paraíso da classe média trabalhadora''. O rico (pequeno) salário do cara sai e ele mal vê a hora de comprar algo que tanto deseja. Quando dá por si, nota que seu salário não é suficiente pra comprar aquilo. Recorre então, ao bom e velho <i>Camelódromo</i>, onde encontrará, provavelmente, aquilo que tanto deseja por um preço muito mais aceitável e acessível. É desonestidade de <b>quem </b>que exista uma camisa da seleção brasileira de futebol, custando R$300,00? Com certeza o trabalhador <b>tem o direito</b> de tê-la. Só <b>não merece</b> que seu preço seja tão fora da realidade do brasileiro assim.<br />
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Já falei muitas vezes aqui no blog o que penso do CD/DVD original e das vantagens da revolução dos downloads, ditos ''ilegais'', do quanto é questionável a antiga idéia da obra original ser <i>comprada</i>. Sou contra o download pago também, pois ele, no fundo, com o passar dos anos não passará de uma mera simbologia de ode ao artista, por mais redundante que isso seja. O sentido do produto em si, não está no preço e sim na <b>admiração</b> por trás do interesse no mesmo. A pirataria de produtos de marcas famosas não está muito longe disso, principalmente quando falamos de um consumidor que dificilmente teria acesso a uma grande marca pagando seu preço original.<br />
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A máfia alimentada é enorme, tanto dos grandes empresários donos de tais marcas originais, quanto de seus primos 'pobres' falsificadores. Quem sai perdendo, sempre é o pobre trabalhador balconista de um dos <i>boxes</i> do Camelódromo. Entre os 1600 <i>boxes </i>em que o <i>Camelódromo</i> é dividido, boa parte tem renda mensal de mais de R$10000,00. Mas o lucro vai em sua maior parte para os donos dos boxes, deixando seus vendedores com uma parcela mínima. Por que essas grandes empresas que financiam uma mega-operação dessas, não usam a mesma fortuna para investir em mais pessoal empregado em suas fábricas e lojas próprias, diminui o preço de seus produtos a um risco aceitável e começa a conquistar novas fatias da população?! Não o fazem porque há algo muito mais maquiavélico por trás disso. É através desse tipo de pensamento desumano e egoísta dessas grandes empresas, que entra o <b>meu</b> pensamento: <u style="color: #cfe2f3;">SALVEM OS PIRATAS!!</u>Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-21014169690515258502011-01-28T10:46:00.008-02:002011-01-31T13:28:15.390-02:00A Ciência Contra Ela PrópriaNão sei se já citei isso aqui no blog anteriormente, mas faço parte daqueles que olham cheios de desconfiança para esse papo de Aquecimento Global. Dei uma pesquisada aprofundada no tema e descobrei que há uma quantidade enorme de cientistas e pesquisadores no mundo todo que consideram o Aquecimento Global uma farsa. A mim, não cabe dizer quem está certo, pois não sou cientista de nenhum campo, mas não me impede de observar o quanto determinados ''fatos'' científicos são apresentados pela imprensa mundial sem consultar diferentes pesquisadores.<br />
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Lembrando que sou um fã da ciência justamente por ela ter uma característica que a religião não possui: ser infinita ao nosso conhecimento. Melhor dizendo, a ciência sempre evolui, sempre muda, sempre cresce, sempre acrescenta mais conhecimento. Quando a busca pelo conhecimento acabar, a ciência morrerá. Isso é o mais fantástico de você estudar algo, cada vez mais profundamente, para que gerações futuras acrescentem mais dados a sua pesquisa. A busca pela perfeição na ciência é muito mais ambiciosa e bem menos vaidosa.<br />
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Ao ler o jornal de hoje, na seção de Ciência havia 4 reportagens:<br />
<div style="color: #f4cccc;"><i>-Oceano Ártico mais quente em 2 mil anos</i></div><div style="color: #f4cccc;">-<i>Uma nova rota para a dispersão do Homo sapiens</i></div><div style="color: #f4cccc;"><i>-Comer fast-food aumenta o risco de depressão</i></div><div style="color: #f4cccc;"><i>-Touca combate queda de cabelo da quimioterapia</i></div><i> </i><br />
As duas últimas são pesquisas <b>conclusivas</b>, as chamadas pesquisas <b>práticas</b> que demoraram um certo tempo, uso de voluntários e até mesmo alguns anos para serem terminadas; já as duas primeiras, são os chamados <b>estudos teóricos</b> feitos por uma banca de cientistas que chegam a um consenso praticamente por se sentirem obrigados a isso, afinal, fazendo isso, não teriam muito tempo de estudos perdidos. É aí que entra a vaidade, preferem dizer que ''descobriram'' algo ao invés de dizer não chegaram ''a nenhuma conclusão''.<br />
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Ótimo exemplo é a reportagem <span style="color: #f4cccc;">Comer fast-food aumenta o risco de depressão</span>, onde diz que foram analisados 12059 pessoas durante seis anos para se chegar a esse parâmetro. Um estudo conclusivo, sem dúvidas. Entretanto, em <span style="color: #f4cccc;">Oceano Ártico mais quente em 2 mil anos</span> em momento algum da reportagem é citado algum dado antigo comparativo aos atuais. Sabe-se apenas que tivemos no último inverno no Ártico a temperatura de 6º Celsius em suas águas e a mesma reportagem diz que no início do século passado foi registrada a temperatura de 3,5º Celsius no mesmo local. O que eu questiono é a capacidade que cientistas daquela época tinham para medir a temperatura extrema no Ártico. As pessoas mal tinham capacidade de chegar lá e viver por muito tempo na região. Isso sem contar a precisão dos instrumentos de medição usados naquela época. Mas o absurdo não termina por aí. Eles chegam ao ponto de dizer que ''há 2 mil anos'' essas águas não ficam tão quentes. Como sabem disso? Pediram para Jesus medir a temperatura? É muito mérito para a opinião de alguns cientistas<br />
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Me expliquem agora, meus caros leitores inteligentes, como pode ter um estudo conclusivo sério, onde a imprensa que o divulga, é tendenciosa. Leiam e pesquisem sobre a <b style="color: #b6d7a8;">Farsa do Aquecimento Global</b>. É onde nossas mentes pensantes verão coisas inconclusivas sobre todo esse alarde mundialmente propagado. Nosso mundo passa por mal bocados, onde terremotos, tsunamis, furacões e tornados destroem tudo conhecido pelo homem, porém estamos parecendo índios pré-descobrimento ficando assustados com <i>'a vingança da Mãe Natureza'</i>. Acordem! A Natureza não está nem aí para nós. Ela vai continuar, mesmo que nossa civilização termine. Nosso planeta está aí há milhões... bilhões de anos. Não é a ação humana que interromperá seu ciclo. Não sejamos tão vaidosos ao ponto de acharmos tal coisa. Tsunamis e terremotos <b>não podem ser causados</b> pela ação humana. Furacões e tornados, ainda que possam ser causados por temperaturas diferentes, <b>não são causados</b> pela minúscula diferença de temperatura das últimas décadas. Tivemos regiões do mundo que mudaram de características durante a história de nosso planeta e não tinha homem aqui para influenciar isso. Sejamos mentes pensantes ao lermos tais manchetes no jornal. Continuem fazendo cada um a sua parte, para vivermos num lugar mais limpo e saudável, mas não pensem que a sua ação de cada dia fará esse mundo chegar ao seu fim. Ele continuará. Já a gente...Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-54909866060934997252011-01-17T13:24:00.001-02:002011-01-31T13:30:28.352-02:00Os Males do Nosso MundoO mundo em que vivemos possui basicamente dois tipos de males que assombram o desenvolvimento. Apenas dois. Os outros males são apenas derivados ou consequências desses dois. Seriam eles:<br />
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1 - DEMOGRAFIA<br />
Muita gente em pouco espaço. Nosso planeta é enorme, porém, suas áreas com acúmulo populacional são bem centradas em determinados lugares, transformando o cotidiano uma coisa louca, intensa, descontrolada, perigosa e que gera muitos outros malefícios mais na frente da linha do tempo. Conforme uma área vai ficando mais populosa, maiores as dificuldades que o ser humano tem de lidar com tudo. Pessoas que não deveriam ter filhos são justamente as que mais os geram.<br />
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2-EDUCAÇÃO<br />
A criação dos pais e a educação dada nas escolas de cada país, onde a cultura local deve ser preservada por motivos políticos, não permite nenhum tipo de educação de excelência. Não há um tipo de pedagogia universal a todos os países. Chegamos a considerar a idéia inviável tamanha a dificuldade que seria hoje aplicar isso no mundo inteiro. Os pais cada vez menos preparados para criar seus filhos, colocam no mundo crianças cada vez piores. Serão futuros adultos com menos qualidade como seres humanos.<br />
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Escrever esse texto foi um ato estimulado por eu ter lido uma reportagem a respeito de uma chinesa, autora de um livro onde ela diz que 'as mães chinesas criam seus filhos melhor'. Várias mães no mundo todo se sentiram ofendidas com isso e até ameaçaram a autora de morte, e me intriga muito o motivo dessa ira. Eu não sei quem são essas mães que se sentiram revoltadas com o livro, a reportagem não fala sobre isso. Será que estamos falando das raras mães que criam seus filhos com competência ou estamos falando de mães que deram uma educação deficiente e por esse motivo, seus egos foram feridos, justamente porque a carapuça serviu perfeitamente a elas?!<br />
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Eu falo no começo do texto que cada um dos dois males citados possuem inúmeros derivados. Demoraria quilômetros de texto para enumerá-los. Porém de forma resumida, deixei claro aquilo que dói em alguns. Frases como ''você só vai entender quando tiver um filho'' são batidas no que diz respeito a justificar os próprios erros de quem não admite falhas de si próprio. Portante, mãe, pai, quem for se dar o trabalho de comentar aqui, lembre antes de se munir de argumentos melhores que justifiquem suas fraquezas como pais.Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-21590324676343917652010-12-25T16:48:00.001-02:002010-12-25T16:51:06.499-02:00Especiais de fim de anoSempre isso. Roberto Carlos ali, Xuxa acolá. Algumas emissoras de TV tentam variar colocando um artista internacional já manjado. Imagino as caras das pessoas vendo o <i>Fiuk</i> e o <i>Fabio Junior</i> em <i>'Tal Pai, Tal Filho'</i> contracenando. Tem opção? Quem não tem dinheiro para pagar uma TV por assinatura, tem que se dar por satisfeito.<br />
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Já o bairro geriátrico de Copacabana receberá o <i>blue ray</i> Roberto Carlos, para ajudar a congestionar (mais ainda) o trânsito do bairro. Os velhinhos, coitados, nem ligam, já que não dirigem há muito tempo e fazem tudo pelo bairro a pé. Os poucos incomodados, tem sua voz de protesto abafada pelo público sexagenário (pra cima) fã de carteirinha do paranóico Roberto. Até porque, quem já tá cagado com o inferno do <i>reveillon</i> em Copa, não liga para o<i> little</i> peido que é 1 milhão de pessoas no seu bairro 7 dias antes.<br />
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E você, ô da poltrona, terá também que aturar (se ligar a TV esses dias), o especial de 50 anos de carreira de Renato Aragão. Alguém ainda tem saco para Didi ou Dedé? Os Trapalhões, de verdade, os únicos engraçados: Mussum e Zacarias, já se foram há muitos anos. Pergunte a um moleque de 15 anos sobre eles e o máximo que ele saberá, é baseado num velho VHS do primo mais velho dele que ele pegou emprestado. Interessa, a essa altura, saber que o Didi ainda faz alguma tentativa de programa pastelão?!<br />
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Boa mesmo é a idéia da <i>RedeTV!</i> que fará um especial musical com o ridículo e patético Fred Mercury Prateado, do Programa Pânico apresentando artistas como <i>Wanderley Cardoso, Agnaldo Rayol</i>, <i>CPM 22, Sorriso Maroto e KLB</i>, o que certamente irá proporcionar boas risadas. Já que os artistas que a nossa mídia expõe são gente desse naipe, pelo menos que o faça com humor. Ponto para a <i>Redetv!</i> em comparação ao resto.Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-71127675368434791022010-12-24T13:27:00.002-02:002010-12-24T13:37:26.179-02:00Apenas uma tradiçãoHá anos já se diz que 'o Natal perdeu o sentido, tornou-se data comercial'. Eu, como ateu, hoje em dia só consigo ver dessa forma. Me assusto com a idiotice do meu passado distante, onde minha não muito extensa família se juntava para trocar presentes de Natal, esperava-se até meia-noite para devorarmos a ceia e havia aquele tradicionalismo religioso todo imposto pela minha avó materna. Era triste, não era nada com muita pompa, muita fanfarronice. Era o tipo de festa mais triste possível. O pensamento que dominava todos era: ''hoje não pode fazer isso, é Natal'', ''hoje não pode fazer aquilo, é feio''. Sinceramente, se daqui 2 mil anos comemorassem a data do meu nascimento, de forma tão triste, eu ia ficar muito puto.<br />
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Natal só existe nas famílias com os seguintes pré-requisitos:<br />
1 - serem famílias de pelo menos 4 ou 5 pessoas, ou mais e serem unidos: sem brigas familiares - não estou falando de divórcio - onde há uma harmonia, haverá um propósito para se reunirem que não seja apenas a data natalina.<br />
2 - dinheiro no bolso: presentes e ceia custam (muito) dinheiro.<br />
3 - alguém na família, geralmente a pessoa anfitriã, que acredite e siga as tradições cristãs de que 'o natal é onde se comemora a vinda do Nosso Senhor Jesus Cristo', ainda que isso não seja lembrado durante nem sequer 5% do evento todo.<br />
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Passados mais de 20 anos, hoje o Natal para mim se resume a mensagens no orkut e facebook, sms, emails e muita, muita, muita propaganda nas ruas. O setor de publicidade deve ficar entediado nessa época. É só você jogar um Papai Noel na propaganda e anúncio de qualquer produto e não precisa de mais nada. É a época das propagandas menos criativas. O que é uma pena, pois apelar pra Papai Noel me deixa entediado. Ele sempre me pareceu um velho pedófilo. Bota criancinhas no colo pra tirar foto e dá aquela risadinha marota 'ho ho ho'. A noite ainda vai na casa de cada uma, com todo mundo dormindo, já sabendo que a criança não conseguirá dormir esperando por ele. Coisas do tradicionalismo me causam muita estranheza. Ainda querem reclamar de padres pedófilos?<br />
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Porém, tudo tem seu lado bom. Natal é uma época que as pessoas querem se isentar de agressividade, de pensamentos negativistas. É justamente quando ocorre a união de algumas pessoas que esquecem das outras no resto do ano. É quando acontecem coisas, que do ponto de vista cristão, é o 'milagre de Natal', ao juntar tanta gente em tanto sentimento de 'paz e harmonia'.<br />
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Aliás, esse papo de desejar para todos 'paz, harmonia e prosperidade', só ocorre em aniversários, Natal e Ano Novo. É um clichê do qual não escapamos. Mas seria muito mais legal se as pessoas levassem isso pro resto dos dias do ano, talvez os mais importantes. Afinal, o Natal e o Ano Novo são tradições que duram 7 dias, mas que não trazem frutos para os outros 358 do ano. Dizem que o que engorda não é o que comemos entre o Natal e o Ano Novo, e sim o que comemos entre o Ano Novo e o Natal, mas as pessoas se esquecem que durante esses 358 dias restantes, acontecem muitas coisas a mais do que apenas 'engordar'. Nós nos estressamos, ficamos cansados de trabalho, das pessoas. Nos saturamos do convívio de pessoas próximas a nós. Aí chega Natal e está tudo bem agora? Me tirem dessa utopia, façam-me o favor. Somente aproveito a época para demonstrar, pura e simplesmente, o que sinto e desejo para as pessoas que gosto. Não acredito em 'correntes' ou 'vibrações' de positividade, mas como 95% das pessoas acreditam, é interessante que eu demonstre algum carinho e afeto pelas pessoas queridas nessa época, senão se sentirão esquecidas. Definitivamente, o mundo seria mais fácil de se viver se não fossem as tradições.Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-19316586430468020842010-11-28T01:57:00.003-02:002010-11-28T08:52:41.423-02:00Caveira!! ''Larga o aço neles.''A visão mais egoísta e babaca dessa Guerra no Rio é a minha: não teve nenhum carro queimado perto da minha casa, nem tiroteio, nada disso. Há apenas uma esperança, assistindo de longe, que tudo melhore, que dias melhores virão para a cidade inteira, inclusive para o meu bairro. Todo tipo de <i>'grades do condomínio'</i> que trazem proteção, fazem a maioria ficar alienada. Eu não, mas também não me assusto nem me preocupo com o que está acontecendo. Seria hipocrisia dizer o contrário, tendo em vista que a mim nada foi afetado, nem perto da minha casa. Sensação não tem nada a ver com alienação, ainda que eu não me refira à sensação de segurança, até porque, quem vive no Rio e não é senil, não tem sensação de segurança em lugar nenhum, a não ser quando está sentado na privada cagando.<br />
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Até agora pelo menos, estou feliz de ver que ninguém de Direitos Humanos deu as caras. Se bem que a 'matança' não começou. Só espero que lembrem que <b>guerra não tem direitos humanos</b>. Crime de guerra tem envolvimento com tortura, genocídio, etc. Não tem que acontecer nada disso no Rio. Não se usarem de inteligência e poder de contingente: Polícias Militar, Civil e Federal, Exército, Marinha e Aeronáutica. Milhares de homens para algumas centenas é covardia em qualquer história de guerra, menos para a já marrenta força do tráfico carioca. Dizem que <i>'não ocorrerá banho de sangue'</i>. Alguém não quer isso? Infelizmente inocentes morrerão, mas antes eles do que eu. Por mais cruel que isso soe e por mais inviável de que alguém diga isso em rede nacional. O discurso politicamente correto nessas horas é usado com muita cautela, ninguém quer ser execrado da mídia num momento tão importante. Mas dizer o que pensa, são poucos ou quase nenhum.<br />
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Me faltam habilidades para falar de problemas sociais de maneira mais amigável. Concordo justamente com todos aqueles que são mais criticados por suas declarações no que diz respeito ao povo brasileiro. Mas isso é assunto para um próximo post, se eu ainda aqui estiver para comentar os acontecimentos futuros. Assim espero. E espero que o menor número possível de inocentes seja vitimado em prol de uma guerra, que nem eu, nem qualquer pessoa de bem, trabalhadora, que paga seus impostos, fez por onde ela existir. Por mais clichê que seja dizer que os imundos viciados em drogas financiam essa bagunça toda, o que importa <b>mesmo</b> é ter certeza que o fim da bagunça precisa chegar o quanto antes. Ainda que seja uma torcida mais difícil do que Copa do Mundo, devemos nos trancafiar em nossos apertamentos e esperar a bonança. Boa sorte a nós.Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-46575735146808630252010-10-22T05:05:00.006-02:002010-10-22T05:40:42.439-02:00Ficção onde?Há duas semanas estreiou o filme <b><i>Tropa de Elite 2</i></b> e semana passada foi ao ar nos EUA o episódio nº 200 da série <i><b>Smallville</b></i>. Duas obras totalmente distintas. Smallville e Tropa de Elite. Clark Kent e Capitão Nascimento. Liga da Justiça e Bope. Inúmeras diferenças, realidades distintas e muito motivo para comparar as duas produções.<br />
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A começar por seus seus cenários, a tranquila cidade de Smallville sempre precisou de vilões com poderes sobrenaturais para justificar a ação de Clark Kent, o Superboy com super-força, super-velocidade, invulnerabilidade, etc. Senão, a polícia americana - sempre muito competente quando retratada em produções da terra do Tio Sam - daria conta do recado. Já o bairro carioca de Rio das Rochas, mostrado na produção brasileira, tem um problema muito mais complicado do que apenas um Superboy resolveria. Precisaram de um apolítico Capitão (Tenente Coronel nesse filme) Nascimento para encontrar uma solução ao problema social ali vivido. Assim como em Smallville, a solução é somente fictícia. No filme, Nascimento escapa de uma tentativa de assassinato. Na vida real, provavelmente não conseguiria escapar, pois até mesmo para um filme de ação, a maneira que ele usou para escapar foi muitíssimo inteligente. Se tivéssemos alguém inteligente assim na nossa pseudo-política de segurança pública, provavelmente nossos problemas seriam bem menores.<br />
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Os protagonistas das histórias diferem muito, mas me fizeram pensar em algo que já ouvi várias vezes da boca de várias pessoas diferentes na minha vida: <i>só o Superman daria jeito na violência do Rio. </i>Mas logo depois de vermos o Capitão Nascimento em ação, nós passamos a ficar até mesmo com um pouco de vergonha de refazer essa pergunta. Notamos, como se alienadamente já não soubéssemos disso, que o problema da violência no Rio é 100% político e não apenas um probleminha social simples a ser curado a longo prazo. É fácil você dizer em entrevistas a jornais, que trabalhos sociais nas comunidades resolveriam boa parte das mazelas das mesmas.<br />
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Essa ingenuidade dos ditos sociólogos e antropólogos de plantão, que só aparecem nessas horas, me dá tanto nojo quanto a ação oportuna de ativistas de direitos humanos. Tornou-se tão clichê dizer que direitos humanos são para bandidos, que passamos a vulgarizar Direitos Humanos (com iniciais maiúsculas SIM) como algo imbecil. Apenas não nos damos o trabalho de lembrar a aplicação desses termos. Como vamos respeitar a vida se não respeitamos os DIREITOS dela. Alguém ainda espera que Superman, Superboy ou Batman resolva isso? Mesmo que existissem, eles seriam úteis de outras maneiras, não para resolver o problema da política de segurança das grandes metrópoles. Eu próprio passei a acreditar que bandido bom é bandido morto. Ainda acredito. Mas levantar a bandeira desse pensamento, infelizmente não é solução para nada. A podridão política é tão absurda, que precisaríamos de umas 17 chacinas tipo Carandiru não apenas em Bangu 1, mas no Congresso, na Câmara dos vereadores do Rio, no Planalto... Dentro desse cenário você entende porque era fácil que o caráter do Clark Kent é inabalável. Normal para um sujeito com poderes como os dele. Recebeu uma criação tradicional dos pais adotivos fazendeiros. É óbvio que ele ia sempre acreditar na criação que recebeu, afinal, ele sempre destoava dos demais colegas no colégio. Não que Nascimento, não tenha caráter. Pelo contrário. Ele teve que passar por uma formação policial e conviver com colegas corruptos de profissão cujas atitudes batiam de frente com tudo aquilo que ele acreditava. Sua integridade moral precisou ser muito mais inabalável do que a de Clark Kent. Os choques e dilemas morais durante a carreira de Nascimento fizeram ele ser o personagem que ele foi nos dois filmes. <br />
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Por trás dessa gente sempre vimos bandidos mascarados. Os verdadeiros bandidos estão ali, na tv, dando entrevistas, na nossa lata. Vi gente dizendo que se Tropa de Elite 2 estreiasse antes das eleições, teria provocado um efeito político muito grande na mente das pessoas, talvez mudando o resultado das eleições. Realmente ainda acho que boa parte dessas pessoas que pensam isso, ou falaram sem pensar, ou não conhecem o nosso povo. Nosso povo não tem a capacidade de entender nada que dê um pouquinho de trabalho para entender, que precise de uma postura mais racional. Pura preguiça. O mais engraçado é que em Tropa de Elite 2, há uma alusão a um grupo miliciano da Zona Oeste do Rio: a Liga da Justiça. Um grupo político-policial que posa de heróis, de salvadores de comunidades. São bandidos ou políticos? Qual o critério usado no nosso país para diferir o político do bandido se caminham tão próximos os conceitos? Apenas a eleição difere. Talvez o último resquício de democracia que ainda nos reste. Nosso presidente enaltece a tal 'inteligência do povo'. Ele diz que 'devemos ter cuidado para não subestimar a inteligência do povo'. É claro que é cômodo para ele (e muitos outros políticos) que o nosso povo continue aculturado para ter a simples capacidade de entender um filme. Um verdadeiro tapa na cara dele e de outros, que viram o filme rindo, sabendo que a história deles nunca terá fim. Brasileiro é um povo sem vergonha na cara, sofre porque gosta, masoquista 'pela sua própria natureza'. Tropa de Elite 2 deveria se chamar Tapa na Elite. É um <b>tapa na cara</b> de nós todos. Minha, sua e de cada um da classe média brasileira que não teve capacidade e competência de mudar isso antes.Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2916523627468687211.post-16421059804887632452010-10-02T13:49:00.004-03:002010-10-02T17:38:18.531-03:00Egoísmo Próximo do Fim?Desde que a astronomia dava seus primeiros passos, <b>uma das maiores perguntas da humanidade</b> persiste em continuar sem resposta: estamos sozinhos no universo? A cada nova descoberta, evidência, pesquisa e indício que vai surgindo, principalmente nos últimos anos, passamos a considerar que a resposta ''SIM'' está cada vez mais distante, enquanto que a resposta contrária se aproxima com uma velocidade bem maior cada vez mais. Digo isso porque estamos vivendo tempos atípicos em relação a todo o resto da nossa história passada recente. Hoje toda informação é praticamente globalizada instantaneamente graças a internet. Além dos mitos de fim do mundo, 2012, Era de Aquário, embates religosos (mais do que nunca), cientologia, ameaças nucleares, aquecimento global e o cacete a quatro.<br />
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Para terminar de embolar a cabeça de gente que se importa com a questão de <b>vida fora da Terra</b>, essa semana surgiu o anúncio de um novo planeta, o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gliese_581_c">Gliese 581c</a>, num sistema solar da constelação de Libra, que pode ser o primeiro planeta com <b>reais possibilidades</b> de abrigar vida. Ele não está nem longe demais e nem perto demais de sua estrela, o que deixa sua temperatura apta a ter água em estado líquido, logo, provável desenvolvimento de vida. Se é vida inteligente ou não, estamos bem longe de descobrir. A começar pela distância do planeta - demoraríamos 20 anos viajando em velocidade da luz para chegar lá - pois nossas naves atualmente só chegariam lá em alguns milhares de anos de viagem.<br />
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Isso tudo fere o antigo egoísmo histórico (e muitas vezes religioso) <b>de tomarmos para nós mesmos a condição de sermos a única forma de vida inteligente existente</b>, ou ''a única criação de Deus''. Egoísmo é o de menos, pios é o motivo do mesmo: orgulho aliado a vaidade humana. E o ser humano sempre se achou o rei da cocada preta nesse planeta, achando-se no direito de fazer o que quiser com fauna e flora, exaurindo os recursos naturais e mesmo assim se dizer inteligente depois de tudo. Imaginemos então se surgir uma civilização com capacidade <b>tecnológica</b> (logo, mais avançados que nós, bem mais) de vir até aqui e acabar com essa maldita soberba que não traz nada de bom.<br />
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Minhas expectativas esperançosas e positivistas são mais fortes do que acreditar que tais seres serão tão imbecis quanto os europeus foram ao colonizar as Américas. Me recuso a acreditar que alguém com tal avanço não tenha evoluído filosoficamente e culturalmente também. Afinal, construir veículos com capacidade de viagens interplanetárias na velocidade da luz, é algo que alguns dos nossos cientistas já até cogitam <b>não ser impossível</b>, tenho plena certeza que chegaremos lá, ainda que demoremos (muitos) séculos para chegarmos a ponto. Conversando com um amigo que é físico e astronomo, concluí que estamos menos distantes de tais concretizações do que possamos imaginar. Difícil mesmo é o avanço cultural, de se desenvolver em plenitude como ser inteligente, não conquistar os seres mais fracos e sim fazer algo por eles. Isso não é apenas nobreza, é coerência filosófica. Chegaremos lá.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoTxlKaKHdDxtOUEUbTHiK8n0S4pu9tky93OIV34cABkJzHfff_-DMpgGPwBmJNvVxVm4htdv8LfAorlcyjGPFqEjisos2sRT9agh-hdJFFsa2fzMHMKrpBZpU8JRYeKdDf0lUepP8p00/s1600/i-want-to-believe.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoTxlKaKHdDxtOUEUbTHiK8n0S4pu9tky93OIV34cABkJzHfff_-DMpgGPwBmJNvVxVm4htdv8LfAorlcyjGPFqEjisos2sRT9agh-hdJFFsa2fzMHMKrpBZpU8JRYeKdDf0lUepP8p00/s320/i-want-to-believe.jpg" width="256" /></a></div>Pedro Feitalhttp://www.blogger.com/profile/01792336450588401088noreply@blogger.com0