8 de maio de 2006

Quando me questiono o que um sentimento puro, seja lá qual for ele, pode causar na vida de uma pessoa, mais e mais me convenço que somente vivendo aquilo para entender as causas, motivos, razões e circunstâncias (com a licença do professor Girafales) pelos quais a gente sente certas coisas na vida.
Recentemente uma história me chamou muita atenção - principalmente porque eu estou nela - me fazendo ver o quanto nós humanos, burros e bobos e somos, temos que pagar pra ver quase sempre. Três anos longos, onde muita coisa aconteceu na vida de duas pessoas. Durante esses 3 anos, essas pessoas tiveram detalhes bem pequenos interligando-as. Um belo dia - que tinha tudo para ser um dia como qualquer outro - algo ocorre. A interligação dessas duas pessoas volta a tona de maneira devastadora (apenas para uma das partes) e todo o universo à sua volta pode entrar em colapso.
Andei me convencendo mais ainda que escrever nesse blog seria um método extra para refletir a respeito e ver o por quê daqueles malditos motivos, razões ou circunstâncias supracitados incomodarem tanto, nesse caso, incomoda a ambas as pessoas envolvidas.
Penso que se nós temos um certo nível de experiência, isso ajuda a lidar com certas situações bem delicadas. Cada dia é um desafio, cada passo é um cuidado e cada palavra é um risco. Já até me disseram que o certo é viver um dia de cada vez, como os alcólicos anônimos fazem, assim tudo fica mais seguro, mais centrado num só objetivo, porém, sem obsessão, sem culpa. A liberdade de atos e palavras é essencial para as pessoas tomarem atitudes autênticas nessas horas, sem é claro, abdicar do que há de mais inteligente nessas horas: paciência.
Engraçado como a vida é. Nossos erros e acertos andam juntos e nos calam a boca sempre que fazemos merda ou temos vitórias. Se não estivessem, bastava ficar sempre no erro e tentativa até conseguirmos o que almejamos. Na vida, certos erros são imperdoáveis e as consequências irreversíveis. Nessas horas, não há segunda chance.

Fala que eu te escuto

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