18 de outubro de 2005

Nada impede que eu diga, que eu exponha e solte de uma vez tudo. Só minha vontade mesmo faz eu manter tudo isso só pra mim. Até porque, antes de se apresentar o que se sente, tem que ter certeza. É um caso muito sério. A gente crê sentir algo, mas a fé nesse sentimento é tão pequena que preferimos guardá-lo só para nós mesmos e mais ninguém no mundo.
Do que serve algo assim dentro da gente? Do que serve guardarmos algo por alguém só para nós?!
Creio que a resposta esteja no respeito que temos pela pessoa. Não pode-se banalizar um sentimento, muito menos a pessoa que está por trás desse sentimento. A pessoa é sempre maior que isso, sempre maior que o sentimento, no sentido de importância. Se respeitarmos a pessoa em si, estaremos respeitando também a essência desse puro sentimento, mesmo que ainda não definido, mesmo que ele esteja enuveado em nossos pensamentos. Mesmo que nos incomode e possa trazer à tona angústias passadas já conhecidas por nós mesmos.
Qualquer sentimento deve ser respeitado, mas devemos respeitar mais ainda a pessoa por trás disso, pelo mesmo motivo que nos faz desistir de algo bonito, para virvermos o certo. Aquilo em que acreditamos. Nem sempre o que queremos é o certo, nem sempre.
Podemos fazer escolhas? Somos meros fantoches? Ou somos fantoches de nós mesmo e não sabemos nos dominar totalmente?! Acho que seria fácil demais. Seria até sem graça se não nos sentíssemos impotentes às vezes.

16 de outubro de 2005

Um belo dia alguém cismou que deveria haver um formato, um padrão, uma ordem das coisas acontecerem. Esse mesmo tipo de paradigmas criados durante a pseudo-evolução da humanidade fizeram-nos crer que seguir isso seria mais politicamente correto. Mas ora bolas!! O que diabos seria esse politicamente correto? Estamos certos ao nos deixar influencia por algo - leia-se regra - que ninguém criou. Ops, calma, alguém criou sim, mas ninguém sabe quem foi e muito menos se foi UMA pessoa apenas. São babaquices as quais nós, meros mortais, nos submetemos no dia a dia.

O que é uma imagem? O que é uma aparência por trás do que o ser humano pode ser? Estou falando de muita coisa ao mesmo tempo. Isso pode deixar tudo mais confuso, e daí ?! Eu não ligo mais pra nada do que os outros pensam, muito menos a que nível vão se deixar influenciar por minhas idéias soltas. São meras idéias soltas por aí. Ninguém muda, ninguém quer mudar e ninguém pensa sobre. Só alguns desocupados como eu.

10 de setembro de 2005

Judas Priest
Rio de Janeiro, Claro Hall, 8 de setembro de 2005 (review)


Não vi a apresentação do Whitesnake. Cheguei a tempo de presenciar apenas duas baladas (?) deles, se é que podemos chamá-las assim dentro de um repertório feito praticamente APENAS de baladas.
Meia hora de intervalo para desmontagem/montagem e começa o show do tão esperado ícone do metal: Judas Priest.
Uma mega produção. Sem exagero, pode-se dizer que o show do Judas Priest na última quinta-feira (08/09) no Claro Hall foi memorável devido à sua produção caprichada e nada simples. Com excessão a ausência de ''The Sentinel'', clássico do álbum ''Defenders Of The Faith'' de 1984, todo o set list foi satisfatório a 90% do público.
Uma abertura com 'The Hellion/Electric Eye', sendo a primeira em playback, fez o público perceber que vinha muito metal pela frente, principalmente quando Rob Halford surge dentro de um olho/pano de fundo em cima da bateria. Emendaram com o hino 'Metal Gods'. Halford quase sempre imóvel, com pequenos movimento e se preocupando única e exclusivamente e executar todas as músicas perfeitamente, com a competência digna dele. Tempos áureos do Judas ? Muitos fãs provavelmente diziam isso antes desse show, até que se viu um Judas Priest em forma e com um set list arrasador.
Com uma sequência arrasadora, alternando clássicos e músicas do novo álbum ''Angel of Retribution'' lançado esse anos, o público presente viu desde ''Riding On The Wind''
''A Touch Of Evil'' e ''Judas Rising'' até ''Revolution''. Mesmo a rápida ''Breaking the Law'' fez um público de cerca de 8 mil pessoas ter os 3 minutos mais agitados em suas vidas nos últimos tempos. Como de prache, tocaram ''Diamonds And Rust'' em versão acústica. Depois ''Deal With The Devil'', que foi a música com recepção mais morna do público entre as músicas do "Angel of Retribution''. E como é de costume com os grandes nomes do mundo da música, nada como dois clássicos para colocar tudo do jeito que deve ser. ''Beyond The Realms Of Death'' e ''Turbo Lover'' vieram na sequência e ambas cantadas em uníssono pelo público. Também não ficaram de fora ''Exciter'', ''Painkiller'', seguidas de um breve intervalo para o bis. Diga-se de passagem, um bis muito bem escolhido ''Hell Bent For Leather'' de 1979 foi a música mais cantada por todos, surpreendentemente. Um refrão super manjado e de fácil resposta do público, que não decepcionou Halford, sempre que pedia a participação do mesmo.
Fecharam com ''Living After Midnight'' e ''You've Got Another Thing Comin''.
Destaque para o entrosamento quase perfeito dos guitarristas Glenn Tipton e KK Downing.
Uma grande noite de metal para os cariocas.

30 de agosto de 2005

Ultimamente venho contrastando posts pequenos com outros grandes. Acho que esse será pequeno. Pois a vida de alguém que fica o dia inteiro deitado fazendo repouso no joelho provavelmente não é a vida de alguém que tenha muito o que falar a respeito de si.
Conexão banda larga com problemas. Joelho fudido. Se der pra piorar, me avisem.
Não tem nem mais CPI na tv pra distrair um pouco. Que tédio!!
Visitas aqui em casa são aceitas e muito bem vindas, por favor hein.

De bom mesmo, só o fato de eu ter um novo fone de ouvido para ouvir múdica quase o tempo todo. Isso ameniza a situação um pouco.

Abraços a todos. Fiquem com Deus.

7 de agosto de 2005

Bingo X Relacionamentos

Antes de qualquer coisa, quero deixar claro que, quando me refiro a relacionamentos, falo de todos os tipos. Seja amizade, afetivos e/ou amorosos, família, trabalho e etc.
Para falar de relacionamentos, deve se falar de pessoas. Para se falar de pessoas, de vários tipos de pessoas, deve-se viver em meio a tipos diferentes de pessoas. Eu acho que conheço e entendo desse diferentes tipos.
Eu tinha acabado de desligar o monitor do PC quando tive a idéia de escrever esse texto e tentar filosofar sobre esse tema. Claro que eu não sou filósofo, mas recentemente entrei para uma comunidade no Orkut chamada ''Filosofia para não filósofos'' e, pelo que li , descobri que mesmo sem termos os dotes de Aristóteles, podemos pensar sobre coisas que acontecem conosco, dispensando-nos de qualquer pré-requisito filosófico. Por isso que me acho no direito de falar disso.

Hoje reencontrei no Orkut (sim, sou um grande frequentador desse site), uma amiga de muitos anos atrás. Ela está cursando faculdade de veterinária. Comentei com ela, que é admirável alguém gostar de animais, mais do que alguém que cuida e trata de gente, de ser humano. O próprio termo 'ser humano' já é racista, preconceituoso. Rola uma supremacia, um sentimento de se achar superior ao resto da natureza. O ser humano por si só já se acha superior. É sempre um tentando ser melhor que o outro, passar por cima do outro, sem medir consequências, dando folga apenas àquelas pessoas próximas, das quais gostamos por algum motivo ou queremos tirar algum proveito. Será que mesmo assim, essas pessoas estão isentas? Descobri hoje que não.

É aí que entra o bingo. Um jogo de azar, apesar de eu não gostar desse termo (''azar'' ?!). Acho que nem azar nem sorte existem, existem sim probabilidades. Se você vai no bingo e joga mais cartelas do que as outras pessoas, você tem mais chance de ganhar, mas ao mesmo tempo você pode perder para uma pessoa que jogou com apenas uma cartela, mesmo que você tenha jogado com 100. Sim, a vida é injusta... Espera um pouco... injusta? O que diabos é justiça? Sabemos? Vamos morrer sem saber.

As pessoas são iguais um jogo de bingo. Podem vir pra você as cartelas/pessoas boas, com as quais você pode sair ganhando (?) na vida ou aquelas com as quais você pode sair perdendo (?), mesmo que tenha apostado suas fichas em várias diferentes. Pode acontecer inclusive de todas aquelas com quem você se relacionar, serem todas impróprias à sua compatibilidade. Serem maléficas. Podem até mesmo serem más pessoas, pura e simplesmente. A sua amizade, seu namoro, casamento, coleguismo de trabalho ou sua família, podem ser algo muito mais chato e complicado do que você viver com um cachorro isolado numa montanha sem contato com mais nenhum ser humano.

Só sei que nada sei... isso sim é uma frase filosófica (creio que de autoria de Sócrates), mas que qualquer mero mortal como nós (inclusive ele) pode profanar nesse mundo infestado de seres ditos superiores, como nós, homo sapiens.

Abraços a todos. Fiquem com Deus.

26 de julho de 2005

De que adianta postar algo sem sal como esse post?

6 de junho de 2005

Perdoem-me pela imprecisão de datas, mas isso não me impedirá de manifestar minha revolta com um fato recente. Sim, a revolta foi grande o suficiente pra me fazer postar aqui nessa joça novamente.

Para os infelizes leitores e/ou assinantes do jornal O Globo, na última sexta-feira (ou seria quinta?), estampava-se na primeira página uma foto de um PM chutando na cara um bandido deitado de bruços e algemado, logo após ser capturado pela polícia por ter roubado um celular. Ele e seu comparsa foram presos minutos depois, após uma competente perseguição da polícia.

Um certo repórter, que talvez nunca tenha sido vítima de violência, providenciou o marketing do bandido ao mostrar o coitadinho tomando um chute na cara. Poxa, ele não fez nada de mais. Ele deve ter pedido por favor à vítima. Se a vítima dissesse "não", provavelmente ele iria se conformar como todos os colegas de profissão dele - ladrões de celulares - fazem por aí. Ia virar as costas e dizer "tudo bem". Não iria bater, não iria xingar, não iria dar coronhadas, não iria ameaçar a vítima; muito pelo contrário, iria tratá-la com a maior cordialidade.

Comissão de Direitos Humanos (leia-se direitos dos bandidos) já se manifestam logo quando isso acontece. Não foi diferente nesse caso. Uma meia dúzia de babacas hipócritas já apareceu para dizer que o PM exagerou. Bem, se há alguém que acha um exagero tratar um ladrão de celular com um chute na cara, é porque nunca teve ninguém próximo a si, vítima de violências do calibre de um estupro, um assalto, tapas na cara de pessoas indefesas, coronhadas na cabeça porque simplesmente não te acharam bonito.

Por favor, ninguém deve surgir com aquela velha história mesquinha de que o sistema é falho e desfavorece esse tipo de gente, pois pra mim, uma coisa é um sujeito entrar num supermercado, numa mercearia, no diabo que for, roubar um alimento para sua família, levar para casa e alimentar uma meia dúzia de infelizes que dependem dele lá no barraco onde ele vive. Outra coisa é você providenciar uma arma, sair na rua, fazer vítimas, escolhê-las pelo puro critério da inveja ou de serem um alvo fácil (normalmente mulheres e idosos), vitimar cada uma dessas pessoas de maneira traumática sem, em momento algum, demonstrar interesse puro no objeto que ele está roubando. Faz parte do kit adquirido, além de perder seu celular, bolsa, carteira, carro, e etc: você ser agredido, ser humilhado, se for mulher, te levam prum canto para estuprar e abusar de você; se for homem, principalmente se for de grande estatura (como eu que tenho 1,92m de altura), apanha mais e de uma maneira que te humilhe o máximo possível.

Aí, me aparece um excelente policial como esse, já transtornado, nervoso, acostumado a lidar com essa corja de seres que, na minha radical opinião, deveriam há muito tempo terem sido erradicados, dizimados, desintegrados da face da terra. Chance de reabilitação ? Numa boa, o mundo está cheio, tem muita gente já contaminada por esse mal de ser um ser humano desonesto, mau, sem escrúpulos.

No dia seguinte à publicação dessa foto o jornal recebeu uma enxurrada de cartas dos leitores revoltados com a importância dada ao fato. Mas ninguém, absolutamente ninguém, foi entrevistar ou procurar saber como estava a vítima. A comissão dos malditos direitos dos bandidos, outrora chamada de direitos humanos, não prestam assistências às vítimas nessas horas, não querem saber se a vítima foi agredida e se está bem. Vão procurar logo uma agressão ao bandido coitadinho, indefeso, tão contra violência. Me dá uma dó sem tamanho desses sujetos que são torturados, eles não merecem. Há quem diga que é contra qualquer forma de tortura, porém, no dia em que apanhar na cara e for vitimada (o) de alguma forma, essa pessoa provavelmente, não irá se conformar ao ver o criminoso atrás das grades, com 3 refeiçoes por dia, tudo às custas do meu, do seu, do nosso dinheiro, dos nossos impostos. Mas pensa que essa 'péssima' vida será levada por muito tempo?! Algum advogado irá tirá-lo de lá em pouquíssimo tempo, meses, semanas, talvez até dias por causa de algum recurso idiota que a nossa lei permitiu existir.

É isso, falei pra cacete, fiquei devendo a tal foto, mas ela é o de menos, ela é só uma simbologia de um fato para o qual, todos nós, independente de qual seja a opinião de cada um, deveríamos abrir os olhos e ver os valores que nos são apresentados. A imprensa formadora de opinião, como a Globo por exemplo, deveria pensar muito antes de tomar uma posição. A minha posição está aí acima. Qual a sua ?

Abraços a todos. Fiquem com Deus.

25 de abril de 2005

Um dia, um cara pirou. Quis viajar no tempo. Sabia como fazer a viagem, mas não tinha coragem. Chamou um sujeito que tinha essa coragem suficiente para jogar tudo pro alto, arriscar tudo, só para ter a chance de encontrar a si mesmo no passado. Seria uma viagem sem volta? Tudo iria mudar? Só depois de fazer ele iria saber. Esse cara, sou eu.

Claro, que por motivos óbvios e também pela falta de certeza de sucesso da viagem, eu escrevi uma carta antes. O tempo escolhido: meados de 1995. Eu tinha 15 anos de idade nesse ano.

A carta?! Bem... a carta eu já escrevi e vocês nunca saberão se eu a entreguei ou não. Mas em compensação vocês poderão lê-la agora, antes de eu fazer a minha viagem sem volta. Digo "sem volta" pois essa carta que tenho em mãos possui informações que mudarão a vida do Pedro de 1995, independete dele seguir o que está na carta ou não. Einstein provou que só a minha PRESENÇA numa época errada que não é a minha, já seria capaz de provocar consequências drásticas e incalculáveis para mim e todos aqueles que estejam relacionados direta ou indiretamente comigo.

Segue abaixo a carta:

Fala aí Pedrão. Você pode estar estranhando eu te chamar assim de "Pedrão", mas é assim que todos te chamarão daqui alguns anos. Não vou perguntar como você está, pois sei exatamente como está. Eu sou você amanhã (nossa, eu sempre quis dizer essa frase hahahaahah), esqueceu ? Então vou te dar uma pequena idéia do que você deve fazer pelos próximos 2 e cruciais anos da sua vida. Tudo que você fizer ou deixar de fazer daqui pra frente, irá mudar a sua vida de maneira que você (eu) só entenderá isso no futuro.

Não sei como me referir a você, ou a mim, ou a nós. Pois estou falando da mesma pessoa, mas em épocas diferentes. Acredito que você esteja em casa agora, na Rua Tirol, no seu quarto, lendo essa carta que eu te entreguei hoje na saída do colégio. Sua ficha ainda não caiu pelo visto né ? Então vamos por partes. Eu voltei no tempo pra te entregar isso e logo depois desaparecer. Eu digo desaparecer porque eu não sei se conseguirei entregar a carta, não sei sequer se chegaremos a nos encontrar. Não sei, menos ainda, se é possível que essa carta continuará a existir depois que eu mudar nosso destino ao provocar um encontro de dois eu´s. O que me importa agora é que você saiba o que deve fazer pelos próximos anos para ser feliz, não se arrepender no futuro.

Agora eu preciso mostrar um pouquinho de jogo de cintura para "vender" essa minha conversa mole que você, pelo jeito ainda não está acreditando. Realmente é estranho escrever pra si mesmo, mas lembre que você gosta de escrever e isso não mudou nos próximos 10 anos de sua vida. Aos 25 anos, seremos uma pessoa feliz, com orgulho no peito ao dizer que viveu sua adolescência da maneira correta. Será verdade? Isso é algo que está em suas mão. O basket, nunca abandone, será sua paixão pra sempre e acho que isso eu nem preciso pedir, pois de certo modo, sem você saber talvez, você já o ama. Ano que vêm, ele será o seu melhor amigo, por isso, cultive-o. Na hora que você mais precisar dele (o basket), você terá uma Spalding na mão e irá para a primeira quadra que tiver por perto com ela na mão e ficará horas ali. Só você, a quadra e a sua querida Spalding. Triste? Não, nem um pouco, isso vale como experiência de vida. Mas o mais importante de tudo. Nunca, nunca deixe ninguém passar você para trás por sua bondade. Mas não, não seja mau. Até porque, não conseguirá ser, não é natural de sua índole. Seja o Pedro sentimental, solidário e amigo que todos conhecem. Isso será sempre a sua marca registrada para o resto da vida e você não pode abrir mão disso. Essa mesma bondade será sua pior inimiga. Tenha cautela até onde couber dentro de você. Seja sempre desconfiado, isso não é vergonha nenhuma. Vergonha é ser passado pra trás e depois pensar consigo mesmo "eu sou um merda". Não, novamente digo, você não é um merda por ser bom. Só não deixe ninguém tirar proveito disso, senão você passará de "bom'' pra otário num instante. Isso irá acontecer se você fingir que nunca leu essa carta.

Quanto às grandes paixões que você terá em sua vida, as maiores, surgirão nos próximos 3 anos aproximadamente. Lembre sempre de uma coisa para sempre: as maiores oportunidades, os maiores amores e as melhores amizades, estão mais perto do que a gente pode enxergar, portanto, procure sempre no lugar menos óbvio. Não é uma regra, nada disso é regra, até porque, só de estar lendo isso, sua vida já será diferente. O Pedro que escreveu isso, morreu, existirá outro no lugar desse, faça esse risco que corri valer a pena e use essa época da sua vida da maneira mais intensa que lhe couber, ok? Não seja preguiçoso, não deixe cada segundo passar sem você ter certeza absoluta que o aproveitou ao máximo. Não abra mão de seus sonhos (você sabe de quais estou falando) e corra atrás deles mesmo que isso custe alto e te faça passar por cima de coisas que outrora você consideraria intocáveis. Lute, faça, batalhe. Seja um Pedro que deixará o próprio Pedro orgulhoso de si. Não tente deixar mais ninguém orgulhoso por você, Agrade a si primeiramente, pois agradar os outros e ser um sujeito agradável você já é o tempo todo com todos, mesmo não sendo aquilo de verdade. Você gosta de passar alegria a todos ao seu redor, isso é bom. Cultive isso, mas sem esquecer-se preliminarmente dos prós e contras que citei acima.

Bem, é isso. No mais, UP THE IRONS!! (sim , daqui a 10 anos você ainda gostará de Iron Maiden e o Bruce Dickinson vai voltar à banda, mas não conte pra ninguém, ok?) Um abraço do seu melhor amigo, você mesmo, Pedro Feital.

15 de fevereiro de 2005

Não estou voltando a postar para falar do casamento do Ronaldo e da Cicarelli. Não estou voltando a postar para falar da promessa de paz entre Israel e Palestina. Não estou voltando a postar para falar de metal, pois infelizmente nada de interessante tem acontecido nesse meio, senão abriria uma exceção.
Não estou voltando a postar por nenhum motivo aparente. Foi apenas para não deixar esse blog parado. Blog este que já me serviu de válvula de escape um bom número de vezes. É tipo aquela estranha sensação de estarmos sozinhos em casa e falarmos sozinhos, com o teto, com as paredes; ou com um espelho, apenas para termos a ilusão de estarmos falando para alguém.

Para registrar algumas boas coisas em minha vida nesse espacinho virtual (jeito carinhoso que sempre chamei esse blog), não posso deixar de citar os bons filmes downloadeados por mim nos últimos tempos. Tem muita porcaria, como O Grito, Capitão Sky, A Batalha de Riddick, filmes dignos de serem dispensados de uma exibição até na Sessão da Tarde. Há outros filmes muito bons porém, como os indicados ao Oscar desse ano de Melhor Filme, a excessão de O Aviador, filme que se salva apenas pela atuação de gala de Leonardo di Caprio (sim, eu também implicava com ele depois de Titanic).

Na minha vida musical, tudo anda bem, obrigado. Discografias não param de chegar ao meu HD. As mais recentes são do Eric Clapton, Free (banda clássica blueseira/roqueira dos anos 70), Manowar (os Deuses do Metal) e Queensryche (ícone do rock nos anos 80/90 que dividiu cena com o Whitesnake).

Realmente ando mais inspirado de atualizar meu(s) fotolog(s) do que meu blog. Isso é falta do que falar mesmo. Tudo num marasmo só. Fazer o que?!

Abraços a todos que ainda vêem aqui e fiquem com Deus.