Cheguei a debater com minha mãe (bloggueira nata), sobre a periodicidade recomendável para um blog. Continuo achando que não se deve haver uma. Postar é algo totalmente involuntário para mim. Quando sai algo de mim, tem que vir pro blog sempre. Mas às vezes, rola uma terrível ausência de idéias. Não é meu caso agora, por isso que pensei sobre as últimas porradas da vida. E que porradas...
Sem fazer desse post um dramalhão mexicano, já vou resumindo que em menos de 1 mês, eu perdi uma amizade de mais de 8 anos, tive uma frustração na minha cirurgia no joelho (graças a Deus não foi uma total tragédia - terá solução daqui uns 5 meses) e uma decepção com uma pessoa como poucas tive na vida. Mas essa última foi quase que uma total culpa minha e disso, vou tirar a boa e velha lição que sempre devemos assimilar nesses casos: aprendizado para o futuro.
Aprender é fácil. Quem é dotado do mínimo de inteligência, aprende que certos erros, só servem para nos ensinar. Até um animal - já dizia meu pai desde que sou pequeno - aprende a não passar num buraco se um dia caiu nele. Por que será que nós, ditos seres racionais, caímos às vezes no mesmo buraco 2, 3 até 4 vezes ? Intrigante demais isso pra mim. Até porque, eu próprio sempre me vangloriei de ser O Cara Racional, e justo na hora que mais precisei provar isso para mim mesmo, me deparei com um Pedro que eu desconhecia. Um Pedro burro, um Pedro que se auto-protege muito pouco, quase nada. Um Pedro que deixou de lado qualquer tipo de raciocío lógico para ir ao lado menos erudito da vida... um lado que nos últimos tempos eu não estava muito próximo.
De 3 semanas para cá, andei revendo coisas. Quase nada muda daqui pra frente. Poucos denominadores comuns foram encontrados. Muitos aprendizados foram somados e a vida, o mundo, eu próprio, meu dia-a-dia e principalmente algumas (pouquíssimas) pessoas, me fizeram ver que ficar de pé sempre é bom, sempre é útil e sempre é o modo mais inteligente de continuar sobrevivendo, ou melhor ainda, VIVENDO. De sobrevida eu quero passar longe. Ficar em pé, seja no modo literal ou metafórico, é o que pode e DEVE nos deixar mais orgulhosos.
Hoje tive uma conversa com uma grande amiga, onde eu quase me auto-exorcizei de tudo de negativo acumulado. Sim, chorei, chorei como um homem deve chorar. Há uma musiquinha idiota de rádio que diz "Big Girls don't cry". Ainda bem que grandes homens, de acordo com a música, podem chorar. Hoje posso dizer que além de um homem grande, sou um grande homem.
Fliis - Boa musica continua - Repostando
Há 10 anos
Fala que eu te escuto
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