Há muito tempo venho falando da minha implicância dessa ostentação de Neymar, Ronaldinho Gaúcho e de outros jogadores que apelam muito pro lado visual. É claro que esses dois que citei, mostram futebol de alto nível, além de, é claro, deixarem suas imagens serem muito lembradas mais por seu visual do que por suas jogadas em campo propriamente ditas, mas lamentável mesmo são aquele jogadores que não mostram um futebol vistoso e 'capricham' no quesito 'estilo'. São penteados, roupas, carros e comportamentos cada vez mais prá lá de duvidosos.
Sou amante do futebol, do metal (daí o nome do blog), do basket e de tudo que me faz bem pra alma, mas sempre que vejo algo que me incomoda, parece que estou começando a gostar menos, bem menos daquilo. É o caso do futebol.
Vejamos o exemplo do Brasil, país de 3º Mundo com índices horrorosos de desemprego e muito garotinho querendo ser jogador de futebol, afinal, é mais fácil apostar em dominar uma bola do que estudar e trabalhar. Olha o que eles tem de exemplo por aí. Jogadores com 19, 20 anos (até menos) ganhando rios de dinheiro fazendo o que mais gostam (jogar futebol) pra aprenderem a gostar de outras coisas mais ainda, como sexo fácil, dinheiro, viagens, carros importados, etc. Acontece que nenhum desses que ostenta, tem uma boa capacidade de administrar o estilo de vida que pretende ter pra sempre; e lembremos de um detalhe importante: jogador de futebol tem vida útil de 20, no máximo 25 anos de profissão. Vejamos inúmeros casos de ex-jogador que passa por apertos financeiros depois que pendura as chuteiras.
Toda essa falta de intelecto cria sujeitinhos malcriados como Neymar (a diretoria do Santos mimou ele e mandaram embora o técnico Dorival Junior, que na ocasião, puniu corretamente o atacante afastando-o do time por ter sido xingado pelo mesmo) ou desinteressados como Adriano, que foi dispensado (corretamente) pelos planos de contratação da diretoria do Flamengo. E hoje está aí a prova que a diretoria estava certa. O cara tá há quase 1 ano sem jogar porque não teve interesse em entrar em forma antes disso, continua muito gordo e não se cuidou, afinal, está ganhando salário (mais alto que o de 100 brasileiros comuns médios somados) sem trabalhar esse tempo todo. Mas ele entra em campo e a torcida do Corinthians grita seu nome. A torcida do Flamengo também ficava pedindo sua contratação. As pessoas estão ficando muito imbecis ou é só impressão ?
Outro dia um tal de Somália chegou atrasado no treino dizendo que tinha sido sequestrado. Era mentira! E hoje, descobrem que o tal do João Vitor do Palmeiras, que parecia ser um pobre coitadinho por apanhar de meia dúzia de pseudo-torcedores, é tão marginal quanto esses por quem ele dizia ter sido agredido. Um vídeo mostrando esse tal de João Vitor batendo em um sujeito apenas, com ajuda de alguns amigos, se espalhou rapidamente durante o dia de hoje e vimos o quão lamentável é termos atletas nos gramados do nosso país, sem nenhum tipo de formação intelectual ou de caráter, representando dezenas e dezenas de torcidas dos times espalhados pelo Brasil. Criamos isso tudo, endeusamos esses caras todos, talvez porque muitos de nós querem que seus filhos sejam jogadores de futebol talentosos e tirarem a família da condição que vive hoje.
Mais do que nunca, estamos tendo provas cada vez mais constantes que o esporte deve estar ligado a educação. Vejamos o caso de outros esportes, que muitos atletas (principalmente em categorias de base) ainda não ganham salários suficientes para se sustentarem e conciliam estudos, trabalho e treinos. Temos casos no atletismo, no volei, no basket, na natação. É só compararmos uma entrevista de jogador de futebol com qualquer outro tipo de atleta. Aquele estereótipo do jogador pagodeiro de cordão e boné está quase sempre presente nas entrevistas. Com raros casos de jogadores que vieram de famílias de classe média alta, o restante consiste em sujeitos que nunca leram um livro, não tem nem ensino fundamental. Mas são endeusados por nosso país quase que inteiramente.
Sem querer ser clichê de usar exemplo dos EUA, lá temos as ligas profissionais de basket, baseball e futebol americano, que exigem seus atletas formados em algum curso superior, ou melhor, são diplomados. Michael Jordan é formado em geografia por exemplo. Aí chegam nas olimpíadas e quem tem sempre mais medalhas que os outros países? É, eles mesmos.
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Há 10 anos