2 de setembro de 2012

Vida feliz e realidades alternativas

A realidade amorosa de cada um é proporcional a felicidade que o amor lhe trouxe. Há quem tenha sofrido muito por causa de um amor perdido. Há quem tenha conhecido apenas a felicidade através do amor. Esse segundo tipo de pessoa, acha o amor uma coisa linda, plena, perfeita. Mas se num universo imperfeito, somos capazes de sentir algo que depende totalmente da presença de um segundo ser, não podemos considerar isso algo perfeito. É talvez uma das maiores armadilhas que a vida nos coloca cara a cara para aprendermos a lidar. Talvez seja a pior parte da vida, a mais arriscada. Talvez seja a melhor parte da vida, pois nos faz sorrir e ter forças para tudo.
Em 29 anos de vida, eu jamais havia acreditado que existisse um amor verdadeiro que não fosse dos pais para os filhos e vice-versa. Sempre tive dúvidas quanto a isso. Mas hoje aos 32 anos, com um tiquinho a mais de quilometragem, aprendi que a humildade mediante aquilo que sentimos, é o que mais nos ajuda a aprender. Não podemos exigir que ninguém saiba lidar com a gente, se nós mesmos demoramos muito tempo para aprender a lidar com si próprio. Há quem viva uma vida toda sem conseguir aprender. É algo difícil de se exigir.
Músicas, filmes, lugares, momentos e outras lembranças soltas, fazem alguém, em certo momento da vida, fechar os olhos e sonhar acordado com o momento que relembra um amor.
O que é o amor? É eterno? É algo superável? Se precisamos superar, faz mal. Se faz mal, é amor? Amor não correspondido, é amor? Ou a maioria das pessoas confunde amor com paixão? O que é paixão? Separar essas duas coisas, cada pessoa faz ao seu modo. Os nomes de cada uma dessas invenções pouco importa. Vale apenas o que se sente. É muito mais importante que apenas nomes dados a essas coisas.
São perguntas demais para poucas respostas e pouquíssimo tempo de vida. É muita coisa para se responder numa expectativa de vida média de apenas 60 ou 70 anos de idade. Enquanto a gente vive aquilo, muitas vezes não paramos para pensar a respeito. Depois, quando algo nos afligiu ou agoniou de alguma forma, temos todo o tempo do mundo para pensar nisso.
Ainda lembro de quando criança, não pensava em pagar contas ou em amar alguém. Só pensava nos meus brinquedos e videogames. Talvez o chamado Complexo de Peter Pan que muita gente vive, seja uma auto-proteção disso tudo. O medo de trazer, por livre e espontânea vontade, alguns problemas para sua vida, como por exemplo, aquele famoso momento que o amor bate à sua porta, pode ser o motivo de muita gente se desligar de tudo e viver uma vida vazia. Será que essas pessoas chegam à velhice felizes? Qual o potencial de cada uma dessas pessoas, de conseguir mudar seu comportamento justamente por conseguirem um amor, mesmo tendo passado a vida toda fugindo disso?
Quem souber a resposta, me conta aí embaixo na caixinha de comentários. Particularmente, eu ainda prefiro imaginar que em outros universos paralelos, o nosso destino pode ter sido diferente, com infinitas variações de cada destino possível e inimaginável para cada personagem disso que chamamos de VIDA.

2 Falaram

Luciana disse...

Nossa adorei seu texto... mesmo que tenha mto mais perguntas do que respostas..
Mas foi como vc falou, essas coisas chamadas sentimentos não são passíveis de explicação, não se entende, não se explica, apenas se sente.
E tudo isso só vale a pena ser sentido se for bom, sei que nada é pra sempre, mas se te fez bem e feliz valeu a pena.
Perder um amor ou não se correspondido é ruim e dói, o que faz ter uma pergunta, amor só é amor porque é bom e se não é correspondido não é bom, logo não é amor?! Sim é amor, sim vai doer por não ser correspondido, mas o que é o bom sem o ruim, essas classificações não significam nada se vc não conhece o lado oposto, como saber o que é bom se não conheceu o ruim e vice-versa...
Tudo na vida não passa de uma balança, de manter o equilíbrio.
Nosso caráter (Reichanamente falando) não é doente, não está quebrado quando estamos com algum problema, ele está apenas disfuncional, fora do equilíbrio. E é assim tudo na vida, amor não correspondido é apenas um amor disfuncional, uma balança cheia contra uma vazia.

Anônimo disse...

nós basqueteiros reunidos em associação conseguimos incentivos com empresarios do setor modelo surf skate para produzir pequenas reformas como pintura e postagem de tabelas tudo nas medidas oficias nesse final 2012 já em 2013 com nossos representantes no governo nos defendendo com isso com dinheiro governamental promover grandes reformas como o barro vermelho se mostrou incompativel com o ideal de pensar limitado a segunda parte como se trata de dinheiro publico esta mantida mas a primeira que se trata de incentivo privado esta cancelada por se tratar de difusão do basket de maneira geral não de maneira de grupo no seu sentido restrito da palavra

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