Pedro Feital

Não se fala de outra coisa atualmente a não ser Olimpíadas, Orkut ou Farehrenheit 11/9. Este último é o que mais me provoca, me incita a debater algo a respeito, mas será que devo fazê-lo ? Eu tenho uma opinião tão radical e tão divergente da maioria que me deixa receioso de expô-la no blog. Acho um risco muito grande usar a arte (no caso, o cinema) para levantar a bandeira da oposição em relação a uma opinião política pessoal. Calma, calma!! Não sou um entusiasta da Guerra do Iraque, muito menos simpatizo com as ações de George W.C. Bush. Sou simplesmente um defensor da boa arte, da evolução criativa dos diferentes campos da arte. Acho que se um "artista" (muita atenção para essas aspas por favor) resolve usar um meio artístico, seja ele qual for, para fazer um anúncio público de uma posição política em relação a algo ou alguém, é algo meio criminoso com a excência da palavra ARTE.

Não julgo a capacidade do dito "artista", nem a qualidade do trabalho dele, pois não sou crítico. Posso questionar apenas o intuito do mesmo ao colocar motivos tão fora do meio artístico para serem o cerne da questão. Renato Russo já fazia isso em suas letras, O movimento punk também fez isso nos anos 80. Agora temos um tal de Michael Moore fazendo o mesmo. Me dói o coração ver a arte se tornando motivo de alarde por motivos que representem tudo, menos a própria arte.

Fazendo uma ponte com o que falei lá no comecinho, vou ser bem breve ao falar dessas Olimpíadas. Parabéns a Porto Rico!! Histórica, sensacional e marcante a vitória dos portorriquenhos em cima dos americanos, o dito Dream Team, que de "dream" não tem nada. Pelo contrário, parece mais um Nightmare Team, vide a manchete de todos os jornais americanos de hoje. Ressalto que só houve um Dream Team e só vai haver esse para sempre: Michael Jordan, Magic Johnson, Larry Bird, Charles Barkley, Patrick Ewing, John Stockton, Karl Malone, David Robson, Chris Mullin e Clyde Drexler. O resto... bem, o resto é só o resto.

Um abraço e fiquem com Deus.