18 de outubro de 2005

Nada impede que eu diga, que eu exponha e solte de uma vez tudo. Só minha vontade mesmo faz eu manter tudo isso só pra mim. Até porque, antes de se apresentar o que se sente, tem que ter certeza. É um caso muito sério. A gente crê sentir algo, mas a fé nesse sentimento é tão pequena que preferimos guardá-lo só para nós mesmos e mais ninguém no mundo.
Do que serve algo assim dentro da gente? Do que serve guardarmos algo por alguém só para nós?!
Creio que a resposta esteja no respeito que temos pela pessoa. Não pode-se banalizar um sentimento, muito menos a pessoa que está por trás desse sentimento. A pessoa é sempre maior que isso, sempre maior que o sentimento, no sentido de importância. Se respeitarmos a pessoa em si, estaremos respeitando também a essência desse puro sentimento, mesmo que ainda não definido, mesmo que ele esteja enuveado em nossos pensamentos. Mesmo que nos incomode e possa trazer à tona angústias passadas já conhecidas por nós mesmos.
Qualquer sentimento deve ser respeitado, mas devemos respeitar mais ainda a pessoa por trás disso, pelo mesmo motivo que nos faz desistir de algo bonito, para virvermos o certo. Aquilo em que acreditamos. Nem sempre o que queremos é o certo, nem sempre.
Podemos fazer escolhas? Somos meros fantoches? Ou somos fantoches de nós mesmo e não sabemos nos dominar totalmente?! Acho que seria fácil demais. Seria até sem graça se não nos sentíssemos impotentes às vezes.

Fala que eu te escuto

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