4 de fevereiro de 2008

Não sou puritano, não sou o típico carioca da gema para me colocar à defesa (ou qualquer coisa parecida com isso) do Rio de Janeiro, mas o que vi ontem numa espécie de anti-enciclopédia (clique aqui) me causou um certo acesso de fúria contra a pessoa que escreveu, até porque, eu resido no Rio e discordo muito da idéia de que isso aqui é igual à cidade descrita no artigo. Claro, que foi feita de forma debochada e sarcástica, mesmo assim, é reprovável, pois todo lugar que você vai aqui no Rio, como eu vejo ao meu redor todo dia, tem gente trabalhadora, não-vulgar, que acorda de manhã cedo para ir ao trabalho, pegar ônibus e trens lotados, parecendo verdadeiros formigueiros humanos. Eu estava discordando de absolutamente tudo ali, até que acordo hoje de manhã, abro o jornal e vejo a primeira página:

Não consegui um zoom da imagem em boa definição, mas logo abaixo da foto da passista (em destaque), há a legenda:
"A modelo Viviane: tapa-sexo cai".
Quem é modelo de verdade, passa por puta quando uma sujeitinha de 5ª categoria se presta a isso. O que é pior: um jornal como O GLOBO publicar uma foto dessa no jornal que chega às casas de várias famílias diariamente, ou a atitude da modelo ser considerada "normal" em tempos de carnaval?

Deixo a reflexão e possível polêmica para os meus poucos e fiéis leitores.

Fala que eu te escuto

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