6 de maio de 2003

ACABOU... a Bunker é um passado nas mentes... nas boas e não-perturbadas mentes desse ensolarado Rio de Janeiro. Terra do pagode e principalmente do "funk carioca", que alguns não apenas insistem em classificar como gênero musical, como também fazem os demais ouvirem. Um lugar em que pessoas "diferentes" como eu, rotuladas de "alternativas", sofrem pra conseguir escolher a dedo um lugar não estressante pra se divertir.
Num lugar onde as minorias da Cidade Maravilhosa se divertem e onde principalmente, não ficam sendo rotulados de alternativos ou roqueiros; não são lembradas de sua opção sexual, seja ela qual for, como se isso alterasse a vida alheia. Agora já era, mas como dizem que Deus escreve certo com linhas tortas, Ele nos dará nossa Bunker de volta, mesmo que isso demore.
Sexta e sábado rola o Coca-Cola Vibezone e é uma boa pedida para os órfãos de Bunker. O problema, é o salgado preço de 50 merréis pra não-estudantes...
Sei que a Bunker salvou a minha noite de sábado, que foi uma merda sem mais tamanho. Com certeza, se eu estivesse em outro lugar, a coisa teria sido bem pior, pois eu não estaria rodeado de pessoas com o único intuito de se divertirem. Essas pessoas me ajudaram na hora em que mais precisei. Sei que a Luciana e a Marcelle, duas boas amizades que fiz lá na hora e espero manter, dificilmente lerão isso um dia, mas devo agradecer desde já, pois foram elas que me deram o maior ombro amigo que já vi na vida. Aquele ombro amigo que aparece quando não tem nenhum amigo por perto, nenhuma pessoa com quem você possa contar para desabafar e se apoiar. Elas apareceram na hora certa e ganharam mais do que um amigo, ganharam um cúmplice para qualquer coisa que elas precisem na vida. Já diz a lenda que as coisas que mais contam na nossa vida são aquelas consideradas "pequenas".

Fiquem com Deus e um abraço a todos.

Fala que eu te escuto

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