8 de setembro de 2003

Existem certos pontos, que não possuem nenhuma espécie de polêmica, afinal essa só existe após alguem resolver criá-la. Eu não pretendo criar nenhuma, mesmo porque os pouquíssimos (guardadas as devidas proporções internéticas da coisa) leitores desse blog não estão nem um pouco interessados nisso.

No mínimo surge uma dúvida quanto aos próximos eventos musicais intenacionais a ocorrerem no Rio. Me refiro aos shows de Alanis Morissette, Deep Purple, Helloween e, em especial ao do Metallica.
Eu falei há alguns posts atrás sobre o preço exorbitante dos cd´s no Brasil. Agora, aliado ao absurdo dos preços dos shows que se aproximam, meu pensamento ficou mais incerto e complexo. Penso como é possível muitas pessoas ainda irem aos shows se não têem dinheiro para comprar os cd's originais. Dúvida idiota essa. É, pode ser.
Eu apenas fico pensando nas pessoas que são da exata mesma classe social que a minha e hoje em dia não sabem mais o que é poder ir a todos os shows que querem. Temos que, no máximo, escolher um ou abdicar de todos. Fica difícil conferir um show de R$ 60 ou R$ 80. No caso do Metallica, eu só entro se eu pagar a algum segurança para entrar clandestinamente. Não quero dar dinheiro pra eles. Se eles são babacas de acabarem com o Napster, eu sei ser mais babaca que eles.... e estarei sendo, caso eu saia de casa para ver esse show no dia 30 de outubro. Só entro se o dinheiro que eu pagar não for para eles. E ainda vou curtir muito o show. Babaquice de vez em quando é necessária a um ser humano e vou fazer uso da minha agora.

Ontem eu terminei de ouvir o novo cd do Iron Maiden por completo, fiz isso duas vezes. Esta nova obra-de-arte da Donzela de Ferro está algo surpreendente a qualquer um que conheça um pouco do trabalho deles. Dance of Death é um álbum com muito experimentalismo, quebradas de bateria, distorções de guitarra nunca usadas antes por eles. Um amigo me disse que eles talvez estivessem querendo modernizar com isso. Concordo, e ainda continuo achando que meu preconceituoso ouvido (em apenas alguns momentos) me permitiu gostar do som do novo cd apenas por se tratar de Iron Maiden. O que mais me chamou a atenção, foi a presença de uma balada, sem nenhuma guitarra (somente com violões) na última faixa, algo que não acontecia desde o primeiro álbum da banda de 1979 onde pode-se encontrar "Strange World". Realmente um cd para nenhum fã cético passar nem perto. Eu, particularmente, me encontro em estado de êxtase até agora.

Ahh, em breve um novo capítulo de As Aventuras de Jojosé.
Abraços a todos e fiquem com Deus, FUIII.

Fala que eu te escuto

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