29 de setembro de 2003

O que vem à cabeça quando a gente sai para comprar uma pizza perto de casa e logo após estacionar, lê-se na manchete do O Globo de domingo, na mão de um vendedor, o seguinte: "Exército já treina para enfrentar o tráfico"? Me ajudem se estou errado ao ficar em pânico.

Enquanto isso, na terrinha da garoa, o séríssimo apresentador, do seríssimo programa de entretenimento dominical, da emissora do Sr. Abravanel, continua mais sujo do que pau de galinheiro. A melhor coisa que ele faria na vida, é pegar o dinheiro que ele já ganhou nesses anos (que não deve ser pouco) e sumir de circulação pra sempre, mas a falta de vergonha na cara não deixou e ele continua com seu programa.

40 mil pessoas em Brasília num evento musical quase que exclusivamente de rock. O que dizer disso? No Rio, onde teríamos muito mais público, não há um mísero empresário com vontade de promover um evento desse porte. Rock in Rio em 2004 sim, é verdade. Mas em Lisboa. Parece piada de português, mas não é. O grande Roberto Medina resolveu investir lá fora. Ele é quem sabe né? O din din é dele, mas custaria investir aqui? Afinal, a pirataria só atinge aos cd´s. Não dá para piratear shows. Daí supõe-se que vale mais a pena um grande evento do porte de Brasília do que termos de nos submeter a vermos shows de 90 reais no cubículo do ATL Hall (agora Claro Hall). Aquilo mais parece uma câmara de gás. No verão, um show de metal lá dentro é inviável. Isso foi comprovado em 2 de dezembro de 98 no show do Helloween e Iron Maiden em que este último teve que interromper o show antes do fim, com ausência de 5 músicas no set list por não aguentarem o calor lá dentro. Rio de Janeiro precisa de grandes eventos. Onde esses caras enfiaram os Rock in Rio, Hollywood Rock e outros festivais? Não é falta de público. Isso não vai ter Cristo que me convença do contrário.

Cansei. Vou dormir. Futebol cansa. Muito mais do que basket. Ainda mais quando não se sabe jogar.

FUI

Fala que eu te escuto

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