31 de março de 2004

Que dilema!! Devo falar do assunto mais óbvio dos últimos dias? Fugir do óbvio ou não?

Pitboy no Rio de Janeiro, parado em qualquer praia, solto em qualquer lugar.

Toni Garrido que me perdoe por eu ter utilizado sua letra, mas cá entre nós pessoal, é mentira? Estou longe de querer bancar O Profeta, lembrando de tempos atrás. Tempos esses em que eu estava parando de frequentar certos lugares, infestados por corjas de gente fútil. Ao mesmo tempo, passei a julgar alguns grupos espereotipados, me fazendo ser julgado "de tabela" por pessoas que conviviam/convivem comigo, como sendo um sujeito radical, que generalizava tudo e todos. Isso é trauma. A explicação é trauma mesmo, só que ninguém sabe ou entende disso. Pior, nem passaram por isso ainda.

Sei de perto o que são esses caras, como pensam, como se formam, desenvolvendo essa fúria sem propósito, mas com muita causa. A causa é uma certa frustração (começou O Psicólogo - eu sabia que eu não poderia bancar O Profeta por muito tempo), desenvolvido socialmente, sexualmente e principalmente mentalmente. Fica em evidência o lado mais violento, sem se lembrar de uma questão muito mais importante. Como nasce um Pitboy? Qual o berço que ele teve até chegar na idade em que seu corpo, já desenvolvido, massacra o bem estar e integridade física de todos?

Que tenhamos sorte de não cruzarmos com um desse. Que tenhamos inteligência para sabermos escolher muito bem os lugares onde vamos à noite. Torcer por uma mudança?! Desisti, afinal, como já disse, minhas suspeitas dizem que isso é um problema de berço. Digo berço no sentido de criação... ahhh, vocês entenderam. Vou evitar a fadiga e dar uma SRa. Descansada agora.

Abraços a todos e fiquem com Deus.

Fala que eu te escuto

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