15 de novembro de 2009



Computadores abaixo do preço de mercado.
R$ 200, 00 abaixo do preço de mercado.
Fazemos upgrade do seu computador usado.

Consulte.

22 de setembro de 2009

Lopes, o Homem do Vinho

Toda segunda-feira, aproximadamente à meia-noite, começa na Redetv, o programa do Homem do Vinho. Apresentado por Lopes, presidente da Terroir Importadora de vinhos, auto-entitulado 'homem do vinho', o programa possui momentos inacreditáveis, como as dicas que esse sujeito passa para o consumo de vinhos de forma, digamos, 'um pouco' mais erudita do que o convencional.

Separei algumas dessas dicas para deliciarmos não o vinho, mas sim o humor por trás de tanta sofisticação feita por gente dita sofisticada, para momentos mais sofisticados possíveis, por mais que a premissa do programa (onde cada garrafa não custa menos de R$150,00) fuja ao bom senso - e ao bolso - de qualquer brasileiro comum.


Algumas pérolas de Lopes, o Homem do Vinho:

"o vinho descansar, evoluir..."
(uma bebida descansar é muito para mim, um sujeito que só usa 10% de sua cabeça animal)


"o vinho necessita de generosidade"
(generoso é quem assiste o programa dele, pois perde um tempo PRECIOSO da vida)


"come, degusta, engole... aí que o vinho CHAMA"
(te chama de baitola, isso sim)


"você pode perder ate 40% do sabor se beber no copo errado..."
(bebe logo no gargalo porra!!)


"o vinho recuperou seu casamento"
(casamento de quem?)


"...para que o vinho destaque a comida e a comida destaque o vinho"
(logo nenhum dos dois está em destaque)


"sente-se os aromas amanteigados"
(se ele gosta de cheirar manteiga, aí é uma boa opção)


"você tem safras que é ruim"
(é chique tomar vinho de safras excelentes?! talvez.... e falta de concordância também é chique?)


"ele trava sua língua como banana verde e não te dá prazer em comer"
(ãhn?)

16 de setembro de 2009

Lei Seca: Real objetivo

Há mais de 1 ano, temos a Lei Seca, que mudou consideravelmente os hábitos de quem tem o costume de sair à noite para beber com amigos. Muita gente aderiu ao táxi, outros optaram por entregar a chave a alguém que não bebeu naquela noite, outros simplesmente ignoram e dirigem mesmo assim.

Acontece que essa última não é uma alternativa muito inteligente, pois quem for pego dirigindo depois de beber, além da multa de R$ 955, vai perder a carteira de motorista por 12 meses. Blitzes infestam as nossas ruas numa sexta-feira à noite em busca de um suposto ''choque de ordem'' (parafraseando Eduardo Paes, o prefeito do Rio). No dia seguinte, nas páginas dos jornais, temos estatísticas de quantos motoristas foram flagrados.

Qual será o verdadeiro objetivo por trás de tanta repressão aos motoristas? Pardais agora não desligam entre 22h e 6h da manhã. O cara passa a ficar sujeito - mais que de costume - a assaltos e outros sintomas das mazelas urbanas cariocas. Enquanto isso, contamos nos dedos as ruas com um asfalto razoavelmente decente para se trafegar. Creio que o motorista carioca deva ser um dos melhores do mundo, pois além de ter que se preocupar de não bater em outros carros, tem que desviar de buracos, crateras e irregularidades do asfalto. Arrecadação de tarifas, multas e impostos, sabe Deus pra que. Feio, muito feio.


1 de setembro de 2009

Disney + Marvel

Agora que a Walt Disney Company adquiriu a Marvel Entertainment por 4 bilhões de dólares, pagos em dinheiro e ações, minha imaginação vai longe...
Essa aquisição dá margem a especulações interessantes. Já imaginou crossovers em quadrinhos como Super-Pateta e Wolverine? Ou Professor Pardal fazendo upgrades na armadura do Homem de Ferro? A fada Sininho se uniria à Vespa e o Homem-Formiga contra o Capitão Gancho.

No cinema, o futuro filme dos Vingadores poderia incluir o Morcego Vermelho. No novo Hulk, ele seria perseguido pelo Mickey. O Super-Pato faria uma ponta no próximo filme dos X-Men, enquanto os Irmãos Metralhas seriam impedidos de assaltar a caixa-forte do Tio Patinhas pelo Homem-Aranha.
E a Disneylândia? Ganhará o setor Mundo Marvel. No castelo do Dr. Destino, com direito a um restaurante temático onde os atendentes estão vestidos como o Quarteto Fantástico.
Agora a Maurício de Souza Produções poderia comprar a DC. Aí sim o Parque da Mônica iria decolar!

31 de agosto de 2009

Vegetariano é o cacete!!

Poucas coisas podem ser mais hipócritas no mundo de hoje do que ser vegetariano. Os vegetarianos (ou ditos vegetarianos) se acham munidos de argumentos naturalistas, humanitários, generosos e de bom coração. Como por exemplo o velho coroca patético que se tornou o Paul McCartney nos últimos anos, que afirma ''se as paredes dos matadouros fossem de vidro, todos seriam vegetarianos''. Ele próprio não dispensa a limusine dele para se locomover. Vá ver se ele pega uma bicicleta para sair de casa. Ele, não somente anda de jatinho, consume luz elétrica horrores em casa e em seus shows, como faz uma meia dúzia bitolada de fãs pensarem que são melhores do que os não-vegetarianos. Como se a natureza consistisse somente em bois, vacas, frango e peixes. Onde entra nessa história a atmosfera do nosso planeta e a água?
Os argumentos usados por eles são muitos. As crueldades cometidas por nós não-vegetarianos, são muitas na lista dessa gente.
Mas calma aí. Não tem um sujeito que abate o bicho pro consumidor? O salário desse sujeito é pago com o preço embutido no quilo da carne vendida. Cada um deve ter o salário correspondente ao trabalho desagradável que exerce. A nós, meros mortais - que não atingimos ainda o patamar de intelecto superior deles - nos resta pagar um bom preço por um bife aparado e bem preparado no nosso prato.
O consumo de carne bovina é algo padrão e civilizado pelo ser humano. Nos leva a pensar em toda a evolução até o homo sapiens, ao qual não teríamos alcançado sem uso de proteínas, presente principalmente na carne vermelha. A civilização desse consumo consiste na criação de gado, espécie essa que está longe de estar em extinção e isenta a raça humana de barbárie contra a natureza. Alimentação nos EXIGE supremacia natural. A própria cadeia alimentar da natureza impõe isso. O predador e a presa. Fazemos disso algo muito mais civilizado, racional, controlado e justificável do que a própria natureza impõe aos animais carnívoros que dependem da presa pra sobreviverem.
Blog é para isso. Colocar pensamentos. Isso estava entalado na garganta já não é de hoje. Eu precisava dissertar a respeito.
Na próxima vez que um vegetariano se impor dessa maneira na minha frente, eu terei bons motivos para devorar um hamburguer de picanha na frente dele, só de pirraça.

29 de agosto de 2009

Enquete

Depois do Belchior, que outro(a) cantor(a) você gostaria que também desaparecesse?

25 de agosto de 2009

Partido Pirata

Um partidário pirata não é necessariamente a favor da pirataria. Ele não é um divulgador gratuito do trabalho (ilegal e criminoso) de um camelõ de CD´s/DVD´s. Tampouco é um sujeito favorável à anarquia de leis do direito autoral; mas sim pela modernização da mesma.

O Partido Pirata do Brasil não é uma piada e muito menos brincadeira de adolescentes downloadeadores. É um movimento que tomou proporções internacionais, nascido na Suécia, onde o primeiro Partido Pirata do mundo surgiu.

Seu dogma básico é contra a violação do direito de privacidade e a favor das práticas do compartilhamento. Não somente na Suécia, mas em todos os outros mais de 30 países do mundo que aderiram à causa e formaram seus próprios partidos.

A ''brincadeira'' gerou até a possibilidade de uma integrante do partido, Amelia Andersdotter, de apenas 21 anos, concorrer a uma cadeira no parlamento europeu.

Como o assunto download/pirataria/legalização já está bem batido nesse blog, eu irei publicar abaixo uma entrevista de Amelia Andersdotter, ao invés de expor a minha opinião pessoal, pois todos os (poucos) leitores desse blog, já sabem o que penso.

Por que você se filiou ao Partido Pirata?
AMELIA ANDERSDOTTER: Foi quando, em 2006, um amigo me ligou dizendo que havia um partido pregando o uso de softwares livres nos órgãos do setor público. Depois de pesquisar um pouco, vi que o PP não tinha um assunto sequer com o qual eu não concordava. Aí eu me filiei.

Por que é tão importante alterar as leis de direitos autorais na web?
AMELIA: A internet mostrou o quão graves são as falhas nessas leis. Os direitos autorais são usados para privar as pessoas de cultura e criatividade. Precisamos de um sistema no qual a sociedade possa enriquecer com expressão cultural e com a mentalidade do compartilhamento. Chega de patentes, pregamos a liberação irrestrita da troca de conteúdo para fins não comerciais.

Não apenas a indústria é contra essa flexibilização. Alguns artistas também...
AMELIA: Depende de que artistas você está falando. Muitos amigos meus são artistas em tempo livre. Fazem trabalhos derivativos e originais e espalham pela internet, sem pensar duas vezes. Acho que, obviamente, para alguém que faz arte há 20 ou 30 anos vai ser uma luta quando tudo mudar rapidamente. Mas as mudanças são sempre difíceis, e é algo com o qual todo mundo vai ter que lidar.

Você está confiante que vai realmente conseguir uma vaga no Parlamento Europeu?
AMELIA: A Irlanda vai votar sobre o Tratado de Lisboa em 2 de outubro. As pesquisas dizem que as pessoas vão votar a favor, mas eu não tenho muita certeza. O resultado pode ser qualquer um.

Você não se acha muito nova para já ocupar uma cadeira no Parlamento?
AMELIA: O Parlamento Europeu se tornou um cemitério de elefantes para políticos. A média de idade está bem acima dos 50 anos. Essas pessoas não sabem como lidar com assuntos relacionados à internet. Precisamos de sangue novo na Casa. Gostaria que todos os países membros enviassem pelo menos um jovem candidato. Acho muito bem-vinda a participação da minha geração ativamente na política.

Você sempre pensou em se envolver com política?
AMELIA: Jamais. Eu queria ser acadêmica ou pesquisadora.

17 de julho de 2009

Pirataria NÃO. Compartilhamento SIM.

Mais uma vez eu levanto a bandeira pró-download aqui nesse blog. Sustento essa idéia não é a toa, sendo eu um downloadeador (quem 'baixa' conteúdo na internet) compulsivo de filmes e música. Minha idéia, enquanto downloadeador, é reforçada por ter total consciência tranquila, de que nada daquilo que a RIAA - Recording Industry Association of America (R.I.A.A.ou RIAA) (em português " Associação da Indústria de Gravação da América") tenta proteger inutilmente da pirataria mundial, é razão para se preocupar comigo e pessoas que pura e simplesmente fazem downloads.

Essa semana mesmo, no jornal O Globo, uma matéria mostrava um advogado comprando um dvd pirata.
- É um absurdo que um DVD como esse custe R$ 40 numa loja. Sei que há a questão da sonegação de impostos, mas a gente nem sabe se eles vão ser aplicados direito pelo governo. É, estou dando um desfalque no Rei - reconhece o profissional da lei.

Mais absurdo ainda é esse sujeito pagar R$ 10 no piratão ali da esquina. Duvido demais que esse mesmo sujeito não tenha uma boa conexão de internet em casa, que não possa baixar o dvd desejado e, melhor ainda, não alimentar a indústria criminosa da pirataria, que lucra com os direitos autorais alheios.
Muitos virão dizer que os downloadeadores estão tão errados quanto o consumidor de produtos piratas, mas o primeiro não burla um preço para pagar mais barato, até porque ele não compraria mesmo. O segundo está colaborando para uma máfia, onde tira-se emprego de 6 profissionais legais da industria audiovisual, para cada Capitão Gancho em cada esquina.

Download de conteúdo em geral na internet é uma realidade e fugir disso é utópico e/ou inocente demais. Compartilhando esse conteúdo, cada uploader (o responsável por 'colocar' esse conteúdo na internet) está fazendo o mesmo que se fazia antigamente ao emprestar fita K7 ou um LP a um amigo. Livros também costumam ser emprestados, assim como filmes, fossem em VHS ou mais recentes formas de mídia como DVD (até mesmo no atualíssimo formato blue-ray já há conteúdo disponível para download em toda a rede). O cara que não iria de qualquer jeito comprar o produto original na loja, tem o direito de compartilhar (leia-se emprestar) a obra artística - seja ela qual mídia for - para quem ele bem entender.
Minha realidade financeira e de muita gente que coheço, não permite-nos comprar um DVD original na loja por R$ 40 ou R$60. Pessoas assim não afetam essa indústria. Isso ninguém abriu os olhos para querer enxergar.

Até mesmo artistas que eu esperava ter uma mente mais preparada para a modernidade óbvia, chegam a ter idéias verdadeiramente medievais sobre o assunto. Vide a asneira que o guitarrista Slash (clique aqui para ler) disparou recentemente sobre um blogueiro que disponibilizava músicas do Guns 'n Roses para quem quisesse baixá-las.

Quem usa internet há pelo menos 1 semana e nunca baixou nada, que atire a primeira pedra.

13 de julho de 2009

DIA MUNDIAL DO ROCK - 13/07

Pouco tempo depois do mundo perder Michael Jackson, o eterno Rei do Pop, e também Rei da Música em Geral, na minha humilde opinião - antes que me venham falar de Elvis, Sinatra (esse eu curtia) ou Roberto Carlos, vão todos tomar no meio do olho de seus respectivos cus - chegamos hoje ao dia de comemorar o Dia Mundial do Rock.
Nenhum gênero musical, em nenhuma parte do mundo, ganhou as proporções astronômicas que o rock obteve em todas essas décadas de existência. Em qualquer lugar do mundo, por mais opressor que o governo do país seja, alguém lá ouve rock, já ouviu rock ou quer ouvir rock. Mesmo no nosso querido país, onde o lixo musical massificado e empurrado ao povo é predominante, temos ótimas colônias roqueiras por toda parte.

Ainda que em qualquer parte do mundo tenhamos rock, até mesmo em países extremamente fiéis à sua cultura de origem, como Índia, Japão e Irã por exemplo, temos alguém que teve presente na sua vida algum grande artista do mundo do rock.
Vou citar alguns, mesmo que eu seja injusto ao deixar de fora vários merecedores do mesmo destaque. Todos os artistas abaixo, considero que são ''a cara'' do rock e foram responsáveis pela difusão dessa música maravilhosa no mundo inteiro.

Chuck Berry
(considerado por muitos o 'pai' do rock)

Angus Young

(guitarrista da lendária banda AC/DC, o provável 1° guitar hero da história)

Keith Richards

(guitarrista dos Rolling Stones, os mais longevos 'dinossauros' do rock, em atividade até hoje)

Ozzy Osbourne
(vocalista da importantíssima banda Black Sabbath)

John Bohan
(baterista da igualmente importante banda Led Zeppelin)


Eu disse que seria injusto, e qualquer mero conhecedor de rock sabe que fui, mas esses caras aí acima mudaram a minha vida e de muita gente pelo mundo fazendo o que sabiam fazer de melhor: o bom e velho rock and roll.

11 de junho de 2009

3 itens recém-downlodeados para enobrecer o espírito musical:

-documentário FLIGHT 666
Sinopse: 'Flight 666' acompanha a primeira parte da turnê mundial do Iron Maiden, 'Somewhere Back In Time', que os levou a percorrer 70 mil quilômetros ao redor de cinco continentes, totalizando 23 apresentações em apenas 45 dias. Tudo isto a bordo do avião customizado da banda, o Boeing 757 'Ed Force One', que, além de transportar toda a equipe e inúmeros equipamentos de palco, é pilotado por ninguém mais ninguém menos do que o vocalista Bruce Dickinson. O filme registra de perto os bastidores da turnê – foi a primeira vez que o Iron Maiden concedeu acesso irrestrito a uma equipe filmagem - além de mostrar tomadas excepcionais de diversas de suas apresentações.

- discografia do SUPERTRAMP , banda clássica dos anos 70 , marcada por um tipo diferenciado de rock progressivo. Ironicamente foi-me indicada por um ex-professor meu de matemática dos tempos de colégio que encontrei recentemente. Ele , em seus comentários, destacava as capas dos discos dessa banda. Gostei, são interessantes, mas não chegam nem perto do quanto interessante é o conteúdo dos discos.

- documentário A HISTÓRIA DO ROCK N' ROLL , dvd em 5 partes, discriminadas em:
O Rock´N´Roll Explode
Rock da Pesada esta Noite
Os Britânicos Invadem, Os Americanos Resistem
O Som do Soul
Minha Geração
Ligando-se na Tomada
Heróis da Guitarra
Os Anos 70
Punk
Do Underground à Fama


Isso tudo sustenta meu feriadão e sobra.

7 de junho de 2009

Artistas de rua pelo mundo cantando e tocando o clássico ''Stand By Me''
Após anos de observação, hoje posso afirmar finalmente, sem nem uma ponta de culpa que o gosto musical de um cidadão é diretamente ligado ao seu intelecto. Ou alguém aqui se imagina conversando sobre física quântica com um ouvinte de funk ?! Ou ainda, travar um árduo diálogo sobre mitologia grega com um pagodeiro de carteirinha.
Sem querer estereotipar (mas já fazendo-o), é inquestionável também que os gordinhos nerds de óculos sofrem uma queda por 'heavy metal medieval', talvez para servir de trilha sonora aos RPG's que eles jogam.
Mas a questão aqui não é estereótipo de ninguém e sim uma constatação social de que as pessoas com um gosto musical mais apurado, possuem maior nível de cultura e capacidade de travar um diálogo argumentado. Não é preconceito. Não é puxar a sardinha com a mão do gato apenas por eu ser um amante de um gênero musical citado no título deste blog, além de outros gêneros, é claro.
Música é cultura e ''música de massa'' eu desconsidero como cultura, tendo em vista que é imposta ao público. A equação se completa da seguinte maneira: logo, público que sofre imposições, também sofre falta de opções. O que não é condenável de maneira alguma. O cara que ouve Calypso no dia-a-dia dele, pode ser condenado? De forma alguma. Não enquanto esse sujeito só tiver condições de ouvir os lamentáveis calypsos e sorrisos marotos da vida. É tenebroso sim, que alguém tenha acesso a uma forma de cultura não-imposta pelas mídias de massa, e ainda assim se torne vulnerável a tudo que há de pior nos regionalismos musicais brasileiros que, em sua absoluta maioria, foge à riqueza de ritmos variados que temos mais perto de nós do que muitos imaginam.
Por pouco, muito pouco, o chorinho não ficou de fora do Viradão Carioca. Mas quem disse que MC Leozinho ficou de fora ? É óbvio que agendaram ele no meio do evento. E adivinha pra onde? Piscinão de Ramos, é claro.

29 de maio de 2009

Deschatiando meu blog

Mudei de endereço tem 2 semanas mais ou menos e migrei aqui para o Blogspot. Antes, cultivei por muitos anos o meu blog original no Blogger Brasil, onde estava bem incomodativo postar. Todos meus posts encontram-se no índice ao lado, separados por data de publicação. Perdê-los, ainda que eu considere-os um passado distante, não iria me deixar muito à vontade.

Eis que chega o momento de não se falar mais de assunto chato, como o fiz nos dois posts anteriores. Sou uma mente apolítica demais para falar de tais assuntos. Eis que chega o momento de se falar de um assunto, que praticamente qualquer tipo de pessoa gosta: música. E farei isso, falando de uma banda de heavy metal, ou metal se preferirem. Não pegarei de exemplo qualquer banda e sim a banda que é uma unanimidade no meio do gênero.

Seis caras, ingleses, tocando numa banda com mais de 30 anos de estrada. Iron Maiden é o nome dela. Já fui a 7 shows dos caras e tal energia eu nunca senti igual nem em dia de Maracanã lotado em final de campeonato.

Descobri hoje duas músicas que eles tocaram no lendário estúdio Abbey Road em 2007. Me fizeram pensar no quanto a qualidade sonora de uma gravação, conta a favor ou contra para eu me sentir atraído pela mesma. Claro que eu, modéstia à parte, tendo um apurado e amplo gosto musical, não me interesso só por qualquer coisa bem gravada, senão, sempre que eu olhasse para a minha prateleira, veria a coleção completa do Roberto Carlos. Mas notei que o prazer auditivo inflamado em mim, muitas vezes é causado por uma música limpa, bem gravada, bem equalizada e bem mixada. No caso do Abbey Road, o estúdio que os Beatles gravavam seus discos, o Iron Maiden não esteve lá para gravar um disco novo e sim para fazer um registro do que seria: a maior banda de heavy metal do mundo, tocando no estúdio mais famoso do mundo. Escolheram muito bem as duas músicas. Sem cair no clichê. A primeira música é do mais recente álbum de estúdio, o elogiadíssimo A Matter of Life And Death e outra do clássico álbum The Number of The Beast de 1982.

Sei que dificilmente alguém chegou ao fim do post, pois além de não ter muito público aqui, eu compartilho de um gosto musical não muito popularizado aqui em terras tupiniquins, mas se você não costuma ser uma pessoa apressada, assista pelo menos uma das músicas abaixo, tente ser imparcial e tire suas conclusões.

Brighter Than A Thousand Suns




Hallowed Be Thy Name

27 de maio de 2009

Mais uma vez, Srs. Magistrados

Mais uma vez os Srs. Magistrados de nosso país me chamam atenção. Falo de um certo juiz gaúcho que liberou 15 criminosos ladrões de caminhões de uma possível prisão preventiva, por alegar prisões cheias. Uma das vítimas, um caminhonheiro já com uma certa idade, perdeu sua única fonte de renda e chorava por não saber como sustentar a família dali em diante.
Então é isso mesmo? Você rouba, fica livre. Você trabalha, perde o que tem e ninguém faz nada por você. É, é isso mesmo. Ninguém faz nada por você. Terra de ninguém.
Não há uma alma sensata com alguns milhões de Reais no bolso para bancar penitenciárias? Se todo mundo tivesse certeza que iria preso e fosse trabalhar, ralar muito, nessas prisões, provavelmente o cara-pálida iria pensar duas vezes antes de ser bandido.
Recentemente li o livro Falcão - Meninos do Tráfico. Costumo concordar com 80% dos pensamentos sociais do meu amigo MV Bill - um dos autores do livro, ao lado de Celso Athaíde - porém, no caso dos relatos desse livro e da descarada intenção de demonstrar ''falta de oportunidade'' para os jovens que vão para o mundo do crime, eu discordo em gênero, número, grau e circunstância. Tenho inúmeros amigos na Cidade de Deus, lugar onde reside até hoje o próprio MV Bill e ninguém, absolutamente ninguém é vagabundo, criminoso ou desonesto de alguma forma. São todos eles pessoas que trabalham, que tem consciência de todas as dificuldades de se viver numa favela, de viver num país maldito, com contradições sociais e jurídicas mais malditas ainda. O tráfico foi expulso de lá há poucos meses e os moradores tem um pouco mais de tranquilidade. Mas e os traficantes desempregados que assaltarão a mim e a você no primeiro sinal?! Esses mesmos juízes soltariam um desses se a polícia fizesse o trabalho de prendê-lo? Socorro. Que país é esse?


23 de maio de 2009

Maísa, a vítima

Muito me intriga a intenção desses senhores promotores de justiça e juízes que resolveram, de uma hora para outra, interferir na participação da pequena Maisa no programa do patrão Senor Abravanel. Usaram como ponto chave, o fato dela ter batido a cabeça numa camera de tv acidentalmente enquanto corria pelo palco. Vide o acontecimento abaixo:



Uma certa juíza de Osasco (onde estão os estúdios da emissora de tv do Homem do Baú), afirma ainda "que a participação da garota não observa o direito à liberdade e o respeito à dignidade do ser humano em desenvolvimento", dentre outras aplicações legais(?) do Estatuto da Criança e do Adolescente. Logo em seguida, juntinhos com essa opinião, vieram aqueles mais radicais, que chegam ao cúmulo de chamar a menina até mesmo de 'infantil'. Um literal pleonasmo de merda.

Eu entro com a minha opinião nessa meiuca achando que nem tudo que vem de Silvio Santos são flores, mas que Maisa também não é lá aquela Srª Vítima que está sendo configurada. Ela é uma criança que retrata mais fielmente possível a maioria das crianças que tem uma boa escola, uma boa alimentação, sabem falar, são pseudo-precoces - atraindo mais e mais admiradores dessa forma 'fofa' de demonstrar inteligência - mas que são extremamente mal educadas, grossas, sem limites impostos pelos pais. Tanto não há limites, que ela caiu nas graças do SBT, do povo, de fãs e dos principais sites de notícias (pois não pensem que entro no Google digitando: ''Maisa notícias'').
A tendência é que, guardadas as devidas esperanças de cada um de nós por uma sociedade futuramente melhor na próxima geração, só tenhamos mais e mais crianças odiáveis como essa. Será que algum dos auto-proclamados fãs da Maisa gostariam de tê-la como vizinha?

13 de maio de 2009

Nessa segunda-feira, o Programa do Jô teve dois convidados com cargos diferentes, mas em funções parecidas: Michel Temer, presidente do congresso e Sebastião Santos, presidente da Associação dos Catadores de lixo de Gramacho.
Michel lida com 513 senhores, em sua maioria com um nível de instrução razoável, alguns com nível superior e salário mensal de R$ 16.512,09, fora os "extras", que todo brasileiro que não passou os últimos 20 anos numa ilha deserta, sabe que existe.
Sebastião lida com cerca de 5 mil analfabetos e semi-analfabetos, que fazem a coleta seletiva de lixo no aterro sanitário de Gramaxo, baixada fluminense, faturando uma média de R$ 50,00 para uma média de 18 horas de trabalho suado, cansativo e nada saudável, tendo em vista toda a exposição de riscos que um catador sofre no seu "ambiente de trabalho".
O que mais me impressionou - ainda que eu não saiba se a intenção da produção do Programa do Jô foi proposital ou não - foi ter a presença de dois tão opostos líderes no MESMO dia de programa. É claro que Michel teve 2 blocos do programa para falar de um assunto que nós brasileiros aprendemos a repudiar, dispensar, odiar e até mesmo rir às vezes: política. Sebastião teve um bloco somente, para falar do trabalho de 5 mil pessoas que ajudam muito mais a sociedade e são muito mais úteis do que os 513 colegas de Michel. São pessoas que ajudam o nosso meio-ambiente a ficar menos pior, pessoas que trabalham e fazem muitíssimo jus ao dinheiro suado que recebem no fim do dia, pessoas que mesmo com pouca instrução (em sua maioria, como Sebastião mesmo detalhou), estão ali fazendo a parte delas: trabalhando.
Não é, no mínimo, curioso viver num país onde catadores de lixo (ou catadores de material reciclável como Sebastião gosta de dizer), sejam mais úteis à nossa sociedade do que os 513 senhores que estão em Brasília porque nós próprios colocamos eles lá?
Se não tivessem sidos os dois, convidados para o mesmo dia, eu não teria pensado nisso.
Contraditório demais e contrastante demais esse programa de hoje.

6 de abril de 2009

Traumatizar cura e/ou educa.

30 de março de 2009

13 de janeiro de 2009

Conheço poucos downloadeadores compulsivos como eu. Sou um caso exagerado, admito, mas quem nunca baixou uma música ou um filme, ou um episódio de sua série predileta, que atire a primeira pedra. Já falei muito sobre isso aqui, mas é um assunto tão indefinido, tão distante de um ponto final, que muita gente tem opiniões diferentes umas das outras. As facilidades de download são enormes. Um mero usuário inicial de informática, só precisa digitar no google o que quer baixar e provavelmente achará. Quanto mais comum o arquivo procurado (música, filmes, jogos, programas, etc), mais facilmente será encontrado. Tendo uma conexão de alta velocidade, é como se ficasse à distancia de um mero clique para ter acesso à muita coisa protegida por direitos autorais.
É aí que entra a discórdia. Se somos - eu pelo menos sou - amantes da obra de um artista, não deveríamos respeitá-los, sabendo que aquilo é o ganha-pão deles?! Acho que o problema começa aí: ''é o ganha-pão''. Não, não é. Não mais. Foi um dia, num passado próximo. A música baixada não influenciará na quantidade de ingressos vendidos daquele artista ou banda. Baixar o filme que ainda não estreiou no cinema, não influenciará na bilheteria do mesmo. Isso é fato sólido e números de pesquisas confirmam isso. Todos concordam nisso.
O que quase ninguém concorda é que estejamos usando uma conexão com a internet para obtermos gratuitamente algo que já foi pago um dia. É conservadorismo demais para mim e para os downloadeadores compulsivos como eu. Mas e os artistas que estão começando? Em plena era do myspace, modernidade é o que há. Prova disso é a adolescente da moda Mallu Magalhães ter conseguido espaço na mídia sem ter vendido um único cd, apenas com uma fama espalhada pela net. Quase um boca a boca virtual. E rolou. Falam do Michael Jackson até hoje, mesmo apesar do seu ócio musical nos últimos anos, por ter sido ''o cara que fez Thriller'', o famosíssimo álbum que vendeu 104 milhões de cópias pelo mundo em 1982/83. Números inimagináveis pros tempos de hoje. Não é à toa que os limites usados para alguem receber um título de disco de platina, ouro, diamante, etc, diminuíram consideravelmente para uma realidade mais atual.
Fala-se muito de Creative Commons no meio da chamada 'imprensa especializada' no assunto. Mas os hard users de informática mal sabem os termos legais da coisa. Eu pessoalmente, só fui saber há pouco tempo que isso existe e algumas almas solitárias creem nisso, como o presidente eleito dos EUA Barack Obama. É utópico demais que as pessoas responsáveis por essa indústria de direitos autorais forcem uma barra onde as multidões consumidoras estão dando as cartas. Inclusive já bati de frente com amigos músicos e com minha amiga Carol Lancellotti sobre o charme de termos um cd original em mãos, comprado. Já fui entusiasta disso um dia - vide meus mais de 300 cd´s originais - e hoje penso de outra forma. Temos que valorizar o artista no seu show, é o que vai fazer ele continuar vivo. Não apenas números que chegam dizendo que ele vendeu 'x' cd's ou dvd's. Não pelo dinheiro, senão eu baixava um bootleg e pronto, seria feliz. Não é por aí que a banda toca, nem tocará.

Assim como Shawn Fanning, criador do Napster, poderia ser o anticristo da história, eu ainda aguardo um gênio da humanidade surgindo com alguma idéia inovadora, que faça com que os artistas continuem estimulados a fazerem música de qualidade. Não será nenhuma lei ou repressão, idéia intelectualizada e/ou politizada demais, que irá renovar a idéia de que o mundo da música mudou nos últimos 10 anos drasticamente. Para não morrer ou entrar em decadência profunda, estamos todos esperando o novo messias da música com alguma idéia. Alguem se habilita?